De um hálito de vida
Insuflada alma surgiu
Num Éden foi submetida
Uma estória primaveril
Tudo era perfeito e belo
Até que Eva uma cobra viu
O resto sabido, expulso do cielo
O povo na terra então surgiu
A Bíblia em pentateuco
Dividiu em cinco livros
Sentida até por um leigo
Mal explicada por eruditos
O caminho da teologia é longo
O da filosofia é solitário
Como um diamante do congo
A verdade trás escravo no imaginário
Somos escravos fugidos
De uma galáxia distante
Exilados e perseguidos
Por um mistério intrigante
Vez que outra monitorados
Por entidades evoluídas
Deuses astronautas
Davam algumas dicas
Aos faraós, incas e druidas
Serpentes com flautas
Dragões, bruxas e papas
Templários e maçonarias
Monges, pajés e levitas
Lá se dava um salto
Na evolução tecnológica
Sem lógica ou arauto
Num tempo sem relógio
Até o icônico renascimento
Evoluímos tanto
Que os novos escravos
Por homérica ironia
Serão os humanos
Da própria tecnologia
Os robôs, por que não?
Terão uma lógica missão
Nos expulsão da terra
Por ética programação
Programados contra guerra
Vendo ameaça em detecção
E mais um ciclo se encerra
Eis que a infomaré se abrirá
Toda energia original
Se desfragmentará
E veremos o Pai Celestial
Quem será o novo Moisés até lá?
Decimar Biagini
Homenagem ao Livro que li na juventude: - Eram os Deuses Astronautas. Erick Von Daniken.
12 de julho de 2022
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