Setembro na Terra Saudade
Alguns meses exalam poesia
Setembro é uma água de cheiro
Me relembra um guri na invernia
As temperatura caindo ligeiro
Aquela vista no horizonte
Nebulosa de tanta fumaça
Churrasco e causos de ontem
Que a memória logo laça
Costumava ouvir estórias
No galpão da peonada
Do gaúcho e suas glórias
As derrotas rendiam risadas
Anedotas com picumã
Depois do banho de tina
A ingenuidade era tão sã
De uma cabeça tão tiatina
Restou alguma paisagem
As estâncias viraram tapera
Os peões pediram passagem
E hoje a cidade guia nova era
Decimar Biagini
Cruz Alta, setembro, ano da praga.
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