Crédito, trouxe e embalagem
Esta história de merecimento
É como cartão de crédito
Da pontuação ao esquecimento
Gera um anatocismo inédito
Somos mais que um produto
Com pele e osso na embalagem
O Banqueiro, sempre resoluto
Terceirizou entrega e a viagem
Alguns se quebram no caminho
Outros parecem ganhar volume
Melhorar como bom vinho
Ou adquirir um peculiar perfume
O certo é que nos entregamos
Agradeça quem trouxe à exposição
Se no percurso não nos achamos
Ao menos valeu a expedição
Quando expirar nosso limite
Renegociaremos com o Banqueiro
Com a desculpa do livre arbítrio
Alma arrependida valerá o barqueiro
Decimar Biagini
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