O rumo do barco é do leitor
A literatura tem um casco
Nos protege da mesmice
Para o taco é o tabasco
Para o empírico é a crendice
Para o confeiteiro, a cereja
Para a escultura o artífice
Para o amor, quem o beija
Para a lápide, o epitáfio
O escritor é um observador
Que não conduz o leme
Combate com diário de bordo
O que a população teme:
o esquecimento...
Decimar Biagini
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