Sonetilho ao inverno
O sol está mais longe
A noite se estende
A lua não se esconde
A fogueira se acende
O poeta não se arrepende
Daquela taça a mais tomada
A musa então se rende
À verve da madrugada
O caminho da retomada
Nas suaves curvas da colcha
Torna-se quase nada
Na busca do calor humano
Dentre todas as estações
É a invernia, a melhor do ano
Decimar Biagini
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