A RARA CENTOPÉIA
Sempre que visito a casa da vó
Acontecem coisas estranhas
A barriga começa a dar nó
E sinto cólicas medonhas
Não é que vou ao banheiro
E observo uma centopeia
Pensei fixo olhando o chuveiro
E observei sua odisseia
Vi a bicha subindo no lava-pés
Lavou um por um e saiu pelo boeiro
Tudo enquanto eu ia aos pés
Decimar Biagini
Um comentário:
Como centopeia vim lavar meus pés em tua poesia.
O tempo, o Rei, o Amor... vos raptam, observo.
Como leitora espero. Olho. Cato palavras aqui, sonetos acolá, colagens adiante e absorvo alegria, paz, temperança.. frutos dos bons tempos que vos cerca.
Tenha uma boa semana, Poeta!
Abraço
Postar um comentário