Olhei para o canto inferior da tela
Naqueles dias de navegador intrépido
Lá estava o calendário da virtual janela
Mais um ano passando rápido
Na infomaré não se utiliza barco a vela
Nem cinzas ao mar, ou pomposa lápide
A poesia é uma utopia de “a vida é bela”
Mas será que temos aproveitado ela!
Que essência busca o poeta moderno?
Já não se morre de tuberculose
Sequer há rascunho ou algum caderno
Tampouco há tinteiro aqui perto
Aboliram o uso indiscriminado da celulose
Pouco a pouco o mundo inteiro ficará descoberto
Em um único clique de um curioso esperto
Enquanto alguns poetas morrem de overdose
E algumas coisas mudaram por certo
A velha semântica leva a mesma pitada de psicose!
Decimar Biagini
Naqueles dias de navegador intrépido
Lá estava o calendário da virtual janela
Mais um ano passando rápido
Na infomaré não se utiliza barco a vela
Nem cinzas ao mar, ou pomposa lápide
A poesia é uma utopia de “a vida é bela”
Mas será que temos aproveitado ela!
Que essência busca o poeta moderno?
Já não se morre de tuberculose
Sequer há rascunho ou algum caderno
Tampouco há tinteiro aqui perto
Aboliram o uso indiscriminado da celulose
Pouco a pouco o mundo inteiro ficará descoberto
Em um único clique de um curioso esperto
Enquanto alguns poetas morrem de overdose
E algumas coisas mudaram por certo
A velha semântica leva a mesma pitada de psicose!
Decimar Biagini
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