Não creio que ficar sentado no sofá
olhando o amigo secreto de pessoas famosas faça com que nosso natal seja
brilhante, ao menos que o amigo secreto seja substituído por amigo invejoso.
No entanto, há um brilho peculiar
nesse ano, tenho a sorte de celebrar a primeira passagem natalina do Rei
Arthur, ele ainda não entende muita coisa, mas acredite, os olhos brilham mais
que as lâmpadas acesas do pinheirinho quando coloco o carrinho dele em frente a
este adereço tão curioso aos focos daquelas duas jaboticabinhas pretas.
Nesse momento estou olhando um
programa que ensina a preparar a ceia de Natal, é tudo muito bonito quando não
se enfrenta uma fila de supermercado as vésperas do tão sonhado momento em que
todos se empanturram e esquecem do nascimento do menino mais famoso do mundo.
Então, espero que todos lembrem
do menino, e principalmente, dos meninos e meninas recém-nascidos, e da
importância do Natal para a presença marcante das crianças, das mais abastadas as
mais carentes, afinal, os Reis magos migraram muito longe para presentear o Cristo
Salvador em um estábulo, daí por assim dizer que o Natal é um exercício de
humildade e desejo de continuidade, olhar uma criança num momento como esses é
ter o gostinho da eternidade renovado a cada ano, com esperanças que podem ser
brindadas facilmente com um brut ou um copo d’água, desde que ungido pelo verdadeiro
espírito natalino, o amor ao próximo .
Decimar Biagini
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