Com os olhos rasos de àgua
Num silencio enorme na casa
A dor dos escolhos não se apaga
A mágoa não dorme, pois é brasa
Queima o peito em angústia
A canga de bois da saudade
Foi retirada pela vida augusta
A sanga do choro dá vazão à verdade
E quando chega a verdade
Tudo fica de outra forma
A vida passa com a idade
Dias o tempo entorna
O sol virá amanhã cedo
Acordará a passarada
Talvez desapareça algum medo
Alguma angústia fique calada
Decimar Biagini e Juleni Andrade
Inconfidência virtual protelada
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Ele se recostou de novo
na cama confortável
e ficou observando o povo
numa rede tão instável
Pensou em postar algo
Se a galinha ou o ovo
Suspende ou "apag...
Há uma semana
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