RETORNANDO À FAZENDA
Que saudade que hoje tenho
Da sombra do cinamomo
Da vaca que não mais ordenho
Das lindas tardes de outono
Do velho Pires cortando lenha
Do cavalo que respeitava o dono
Das compras na conta do nono
Sem frescura de cartão e senha
Do tempo que eu tinha sono
Deitado na rede lá na fazenda
Mas a vida passa tão depressa
Hoje o que resta é lembrança
Do doce da bisa numa compressa
Da inocência de uma criança
Decimar Biagini
07/02/2010
Noite Literária ALPAS-21, 14 de novembro, no templo Mário Quintana
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Noite Literária ALPAS-21
Bandeira tremulando
na secular palavra
Quintana consagrando
Vozes unidas
no protocolo sagrado
arte conduz arte
Rejane e eu
Ja...
Há 2 semanas
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