Rebenta o copo e no chão eu me deito
A alma da noite faz ninar a solitude
Cada soneto ébrio, sai de um jeito
Escriba sem rótulo em parceria rude
Apoiado na maravilha das tecnologias
O olho esquerdo pisca e o direito amiúde
Mais um traguinho em homenagem às gurias
Comprei doze latas lá no feste fúde
Às vezes, tristes e sós, atirados pela chinoca
Os viventes andam solitos, cheios de saúde
E cada esquina da internet, é uma nova biboca
Outras vezes penso que uma só vida é pouca
Precisaria mais vinte para chegar à completude
E a única certeza que essa vida é mesmo louca.
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
janeiro de 2010
Noite Literária ALPAS-21, 14 de novembro, no templo Mário Quintana
-
Noite Literária ALPAS-21
Bandeira tremulando
na secular palavra
Quintana consagrando
Vozes unidas
no protocolo sagrado
arte conduz arte
Rejane e eu
Ja...
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário