Vejo além, muito além do rumor da leitura
Uma inquietude larga que o verso propaga
É a alma do escriba que escreve na lonjura
Que o DNA não apaga, incutido na rima amarga
.
Algo de estranho corre por trás daquela escrita
Ora ele ilumina os vales, as estradas e as casas
Ora ele fulmina com chalés, paisagens e lindas matas
Incendiando a alma do leitor, culmina em brasas
.
Mas pensando bem não é nada muito estranho
Somos poetas e quantas almas nós temos
Deixá-las falar em profusão é o que devemos
.
Não nos prendamos em conceitos tacanhos
Soltemos a língua das tantas letras que gritam
Aliviemos em versos a exaustão da alma aflita
.
Decimar Biagini e Lena Ferreira2401/2010
Inconfidência virtual protelada
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Ele se recostou de novo
na cama confortável
e ficou observando o povo
numa rede tão instável
Pensou em postar algo
Se a galinha ou o ovo
Suspende ou "apag...
Há 2 semanas
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