Algo de estranho acontece
O versejar é minha prece
O cheiro do mar aborrece
Quando a Musa não aparece
Até o poema não cresce
A rima não me agrada
A inspiração fica encravada
A cronometragem inalterada
E a estrofe fica manchada
De palavras que não são nada
Sem a Musa, nem poema se usa
Apenas um apanhado de ansiedade
Poesia suja, sem emblema se murcha
Mas enfim, até os versos foram embora
Ficou o sentimento de saudade
E a mim, os manifestos ficaram sem glória
A fim de trazer minha verdade
Um poeta, sozinho e a espera da inspiração
Obra incompleta, sem ninho, que dilacera o coração
Sem a Musa por perto, nem poeta sou
E na busca do poema, nem poema restou
Decimar Biagini
Noite Literária ALPAS-21, 14 de novembro, no templo Mário Quintana
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Noite Literária ALPAS-21
Bandeira tremulando
na secular palavra
Quintana consagrando
Vozes unidas
no protocolo sagrado
arte conduz arte
Rejane e eu
Ja...
Há 2 semanas
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