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SONETO À REGRESSÃO
Hoje vim lançar versos a te indagar
Arrojo-os como uma sonda a tua alma
A pedra que há no fundo a rima vai tirar
Então não tenha medo, não perca a calma
Quero que durma e acorde no teu passado
Encare então a luz que te cegou ao nascer
Pense na primeira dor do pulmão dilatado
E dos tapinhas que conseguiste esquecer
Agora debruçado sobre o seio materno
Diga-me quem mais mereceria teu carinho
Quem te embalava e agasalhava no inverno
Um poço profundo é um ser que se diz sozinho
Então quero que acolhas meu verso fraterno
A fim de enfrentar a vida relembrando teu caminho
Decimar Biagini
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