Sigo a tatear no tempo do improviso
Fico a trilhar com sangue em pergaminho
Típico versejar, que invento no caminho
Amigo a partilhar, o intento dispersivo
Construo palavras que são como filhas
A quebrar o improviso da minha vida
Ao confessar no papel, virgem sem trilhas
Todo o amor de uma Poesia contida
Infinito pensamento, às vezes te procura
De alma branda e face de ternura
Para declamar um soneto que a induz
Obra de pagina aberta; escrita por seres de luz
E o instinto do poeta é o espírito que conduz
A transparência da mente que no soneto traduz!
Carlos Máximo & Decimar Biagini
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