DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

Entre em contato com o advogado Decimar Biagini

Nome

E-mail *

Mensagem *

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Teseu e Nicodemus

https://www.recantodasletras.com.br/poesiasespiritualistas/8200763
Nicodemus ouvia, porém!

Rir, irrisório riso, Cristo vivo, viso  
Iludir, dividir, ouvir, virro do infinito  
Divino brilho lírico, vivo em espírito  


Decimar da Silveira Biagini

Poema metafísico

Teseu e nós 

No mar da criação o navio se refaz  
Assim como o espírito renasce em sua paz  

Nicodemos ouvia do Cristo redentor  
Pela água e o Espírito nascerás no amor  

Qual Teseu que reforma o que o tempo desfez  
Cada alma renasce ao comando que Deus fez  

Se a madeira se esvai mas a essência reluz  
O navio é o mesmo sob a glória da luz  

Quem da carne provém à matéria pertence  
Mas do Espírito nasce o que em Deus se vence  
Gérmen,  a água flui sem jamais se prender  
A alma se refaz para em Deus transcender  

Nicodemos sentiu o sagrado clarão  
Que revela o mistério do eterno coração  

Sepe, o guerreiro da paz!


Sepé força e fé  
na paz seu ideal  
da terra ao além  
amor imortal  
luz no temporal  

Do solo ao clamor  
ergueu-se o guerreiro  
guardou sua gente  
no peito o celeiro  
de luz e justiça  

Após seu adeus  
na bruma dos céus  
viveu a verdade  
unindo as missões  
com fé e saudade  

Na crença que pulsa  
dos povos antigos  
Sepé é vigia  
que vela os perigos  
nas noites do sul  

FOME DE PALAVRAS

Pacto em devoção
Floresce e agradece
Jesus no coração

domingo, 17 de novembro de 2024

Aos peregrinos pela jornada

Aos peregrinos pela jornada - anjos mensageiros

Giro eterno da existência  
Mundo voraz e apressado  
Tempo flui como um mistério  
Cotidiano se faz pesado  
Quem conhece o próprio ritmo  
Descobre o instante sagrado  

Nem toda vida finda em remanso
Mesmo que a velhice nos toque  
Há memórias que brilham eternas  
Além de qualquer vã sorte  
E há jovens que ao invés de descanso  
Já enfrentam o peso da sorte

O agora é sopro que nos eleva  
Um eco do eterno movimento  
Entre risos que afloram do peito  
E silêncios que são alimento  
Que grande ventura ter-te cruzado  
No infinito lampejo do tempo  

Os desencontros são linhas veladas  
Que o destino escreve em segredo  
Mas cada atalho esconde a essência  
Que dissolve o suposto degredo  
Pois no caos se revela a ordem  
E no abismo se guarda o enredo  

Mostremos à marcha que nos desafia  
A grandeza de quem se reencontra  
Se o tempo parece veloz e impiedoso  
Nosso espírito jamais se desmonta  
Pois em cada momento colhemos o eterno  
Como quem o infinito desponta

Decimar da Silveira Biagini
17 de novembro de 2024


Vulnerabilidade não é fraqueza; e a incerteza, os riscos e a exposição emocional que enfrentamos
todos os dias não são opcionais. Nossa única escolha tem a ver com o compromisso. 

sábado, 16 de novembro de 2024

Transcender (Amor, fé e ciência - humana consciência)

Transcender (Amor, fé e ciência - humana consciência)

Libertar-se é saber  
na ciência e no amor  
DNA a sentir e ver
quântico ao seu favor  

Braiden fala e resignifica
sem espaço ou tempo vão 
a emoção ressignifica  
transmuta o próprio coração

Beckster rompeu as dores  
mostrou forças transcendentais  
com ternura do Criador  
saltos para horizontes reais  

Gabaiev traz clareza  
Polnan amplia a visão  
mente alça voo sublime  
na senda da evolução  

Solfeggios ressoam curas  
Hulse traçou essa lição  
frequências moldam o corpo  
harmonizam mente e ação  

Salmos protegem lar
com poética de Davi
edificam nosso pensar
em Seu Divinal sentir 

Cristo e Buda iluminam  
fé e luz em convergência  
libertam o ser do ontem  
redesenham sua essência

Decimar da Silveira Biagini
16 de novembro de 2024

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Feira Renascida e Leituras além dos livros




Ao sopro de um novo sol  
Porto Alegre se refaz  
na corrente que ora traz  
esperança e novo arrebol  

A enchente não mais o dói  
a cidade se levanta  
e a feira qual chama santa  
rebrilha nunca se foi  

O poeta em bus atravessa  
o planalto estrada e serra  
em rima verso e promessa  
pra ver seu chão sua terra  

Lajeado, Taquari  
num sul a se redimir  
Canoas em luta e pranto  
no passado a resistir  

Chega enfim ao terminal  
onde outrora a dor foi fria  
e a nova gente afinal  
dá partida com alegria  

Pelo trajeto avenidas  
ainda marcam o estrago  
mas na alma bem sentidas  
as marcas já viram afago  

Na feira sem a vaidade  
de ser lido ser quem brilha  
busca o que o mundo ensina  
pra seus filhos e a verdade  

Perde a data do ingresso  
um descuido distração  
mas o acaso dá-lhe acesso  
a uma nova emoção  

E ao fim nas bancas contando  
suas lutas e os seus passos  
vê o orgulho renascendo  
nos olhares nos abraços  

Porto Alegre em fé fecunda  
num querer se reergue inteira  
e em cada mesa e esquina  
vê-se a vida verdadeira

Embaixador se consagra
A vida têm incentivos
A alma de quem lê lavra
Na busca de bons amigos

Decimar da Silveira Biagini

Frater's de suspensórios

Frater's de suspensórios

Certas amizades
Construídas no caos
Das grandes cidades
Evitam que colidam naus
Carl G. Jung sobre sincronicidades
Influenciado pelo fraterno
Wolfgang Pauli
Prêmio Nobel eterno
Me fez transcender o que li

Entendi melhor as chamadas
coincidências significativas
e o nosso poder de atrair 
situações disfarçadas 
de coincidências a surgir
Belas fotos, em nossas vidas

Sou poeta do improviso
De incompreensível gênio
Partiu recentemente Armênio
Mas ganhei novo amigo

Decimar da Silveira Biagini
15 de novembro de 2024

Fé e pé na tábua

A arte é fé na visão  
um clarão que além reluz  
vai na frente em oração  
onde a mão do amor conduz  

Temos faro passo e pressa  
vemos luz que o mundo esquece  
peregrinos sem promessa  
somos chama que estremece  

Não é venda que nos guia  
mas o fogo em labareda  
nossa alma é quem cria  
a centelha em sua vereda  

Mercado não nos faz  
nem seu brilho ouro ou cruz  
é do peito que se traz  
essa estrela e sua luz

Feira do Livro em Porto Alegre

A Feira Renascida
No sopro de um novo sol  
Porto Alegre se refaz  
na corrente que ora traz  
esperança e novo arrebol  

A enchente não mais o dói  
a cidade se levanta  
e a feira qual chama santa  
rebrilha nunca se foi  

O poeta em bus atravessa  
o planalto estrada e serra  
em rima verso e promessa  
pra ver seu chão sua terra  

Lajeado Taquari  
num sul a se redimir  
Canoas em luta e pranto  
no passado a resistir  

Chega enfim ao terminal  
onde outrora a dor foi fria  
e a nova gente afinal  
dá partida com alegria  

No trajeto avenidas  
ainda marcam o estrago  
mas na alma bem sentidas  
as marcas já viram afago  

Na feira sem a vaidade  
de ser lido ser quem brilha  
busca o que o mundo ensina  
pra seus filhos e a verdade  

Perde a data do ingresso  
um descuido distração  
mas o acaso dá-lhe acesso  
a uma nova emoção  

E ao fim nas bancas contando  
suas lutas e os seus passos  
vê o orgulho renascendo  
nos olhares nos abraços  

Porto Alegre em fé fecunda  
num querer se reergue inteira  
e em cada mesa e esquina  
vê-se a vida verdadeira

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

A partida de Isabel aos 100 anos

Mestre do além Isabel  
parte em luz vida consumada  
centenária estrela fiel  
pela senda iluminada  

Nas Minas em berço ameno  
do Líbano eco ancestral  
com fervor do povo sereno  
trouxe a fé como fanal  

Desde infante já sentia  
o peso e dom de enxergar  
aos nove então conduzia  
um véu fino a se rasgar  

Juiz de Fora seu templo  
Casa do Caminho erguido  
onde o amor foi sempre exemplo  
e o sofrer acolhido  

Agora ao além ela parte  
em suave canto e brilho  
Isabel que a dor reparte  
de luz luz sem empecilho

domingo, 10 de novembro de 2024

GRADATIVA PERFEIÇÃO DIVINA

A PERFEIÇÃO DIVINA GRADATIVA

Deus, potência elevada  
pelo verbo que governa  
tira o homem da caverna
onde a mente é desenhada  

Sob a luz do Seu pensar  
qual esplêndida matriz  
tece as sendas da raiz  
do que o ser pode alcançar  

Leis eternas nos inspiram  
a buscar a perfeição  
nesta vasta criação  
onde todos se saciam  

Vê-se o esforço recomposto  
pelo intento que reluz  
cada passo em Sua luz  
espalhando o bem proposto  

Quando a alma enfim se enobrece  
pelo intento e pelo bem  
novo olhar do alto vem  
nova vida então floresce

Decimar da Silveira Biagini
Aos 10 de novembro de 2024

Natal está chegando?

Redondilha de Novembro
Novembro vem avisar  
que o Natal já quer chegar  
tempo bom de introspecção  
pra Cristo em nosso coração  

Mais que festa enfeite luz  
é o verbo que em nós reluz  
pois o milagre meu irmão  
não se espera em ocasião  

Pra Cristo em ti florescer  
cultiva o bem no viver  
não aguarde a noite e o dia  
faz do Natal tua guia  

Ao próximo estenda a mão  
seja templo de compaixão  
que assim em toda a jornada  
Cristo em ti toma morada

Decimar da Silveira Biagini
09 de novembro de 2024

Bretes Tecnológicos

Bretes tecnológicos

Num chip que rege o destino  
Grande Irmão é quem nos guia  
Orwell riu-se clandestino  
Do que hoje é mais que utopia  
Qual o gozo é mais sereno  
Que pastar marchando ao feno  

O povo em sono profundo  
Não vê o gado que é seu nome  
Ruminando ao som do mundo  
Sacia-se e de si some  
Ah Brasil de servidão  
Que se alegra em servil pão  

Na tela os gurus da vida  
Cajados de algoritmos  
Enlaçam quem se intimida  
Com discursos tão legítimos  
Do medo de ser sozinho  
Deixo a alma ao desalinho

As redes nos deixam distantes
Vulneráveis e sem presença
Onde estão as reuniões dançantes
E os grandes amigos da adolescência?

Os grupos, currais da manada
Monitoram silentes alguns incautos
Em direct seguem na fofocaiada
E nos posts são gélidos internautas

Autoanálise é a chave  
Véus caem os falsos santos  
Mas de todo espelho agrave  
O nosso isso é dos prantos  
Pois no filtro escuro e mudo  
São correntes que nos guiam tudo 

Ser falante ou ruminante  
Que do baú não sai  
Trago assombros do mirante  
Mas no fundo sei que cai  
Quem não enfrenta seu horror  
Que lhe arranca qualquer cor

Decimar da Silveira Biagini
10 de novembro de 2024

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Sexta-feira Global


Sexta-feira global

Sexta-feira, fim sagrado
seja o burguês ou o cansado 
Na Irlanda, o pub lotado
proletário bem entornado

Nos clubes, alta linhagem 
onde o burguês tem passagem
nas lojas secretas, futurologia
mas pro povo é só magia

Pentecostais vão louvar
na Rússia, ícones a beijar
Oriente é pra rezar
mesquitas cheias a soar

Na mesquita o muçulmano  
Israel tem Shabat e jejum
de si, sabe cada um
pra quem rala o fim de ano

Para um bom negócio
Não precisa de sócio
Sai de casa um burro
E um malandro no muro

Sexta é festa universal
Mas quem folga é desigual  
Uns no luxo, outros no corre
Gira o mundo, Deus socorre

Decimar da Silveira Biagini
08 de novembro de 2024

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Sonho Americano

Aos Americanos
A urna é sorte noturma
Deu Republicanos

Qual tema nos poemas mais te atrai?