O que procuras está logo adiante
Não é o jardim do teu vizinho
Nem as fissuras no jogo triunfante
É algo assim, no que eu alinho
Nas conjecturas do fogo errante
Que queima a tua alma com vinho
Nestas procuras do poder distante
Que tu teimas sem calma devagarinho
Ansiedade pura de alma inquietante
Que algema teu trauma de ser sozinho
Na verdade dura da palma sem diamante
Quem sabe a jóia está no final do arco-íris
E decerto a glória será algo normal quando vires
E então verás que tudo foi em vão
E morrerás, tão mudo, em solidão
Decimar Biagini
Fé, Filhos, Filosofia e Fechamento
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Fé, Filhos, Filosofia e Fechamento
Renasce um fole
na fé, novo dia verei
dorme minha prole
Deus é mais que voz
é lume que a dor bendiz
sem fazer alçap...
Há 17 horas
Um comentário:
Sabe o que mais gosto na sua poesia? Em algumas delas, coloco minhas próprias emoções que, com certeza, são completamente diferentes das suas, na hora em que você as criou.
Um abraço.
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