A Cambona da vida
Chega com respeito
Carente por uma centelha
Meio que sem jeito
Como uma operária abelha
Sabe o valor com humildade
Aquece da base até seu peito
Matear na hora do aperto
Com um gaucho de verdade
Como o chimarrão e a brasa
Não escolhe um fim de tarde
É amiga em toda casa
Num galpão, ouve um causo
Num palácio serve a solidão
No chão, faz feliz o descalço
E na estribaria, esquenta o peão
A vida é brasa ligeira
E a Cambona não espera só
A alma alimenta a fogueira
O mate segura o tempo
Com a lembrança do firmamento
Enquanto o homem não vira pó!
Decimar Biagini
Fé, Filhos, Filosofia e Fechamento
-
Fé, Filhos, Filosofia e Fechamento
Renasce um fole
na fé, novo dia verei
dorme minha prole
Deus é mais que voz
é lume que a dor bendiz
sem fazer alçap...
Há 12 horas