quinta-feira, 2 de setembro de 2010

FELICIDADE ETERNA

O que procuras está logo adiante
Não é o jardim do teu vizinho
Nem as fissuras no jogo triunfante
É algo assim, no que eu alinho

Nas conjecturas do fogo errante
Que queima a tua alma com vinho
Nestas procuras do poder distante
Que tu teimas sem calma devagarinho

Ansiedade pura de alma inquietante
Que algema teu trauma de ser sozinho
Na verdade dura da palma sem diamante

Quem sabe a jóia está no final do arco-íris
E decerto a glória será algo normal quando vires

E então verás que tudo foi em vão
E morrerás, tão mudo, em solidão

Decimar Biagini

Um comentário:

  1. Sabe o que mais gosto na sua poesia? Em algumas delas, coloco minhas próprias emoções que, com certeza, são completamente diferentes das suas, na hora em que você as criou.
    Um abraço.

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