Não faz dez segundos
Em que li estes motes
São signos profundos
Embora poucos notem
Por culpa da memória
Colei-os lá no fundo
Para escrever estória
Sem falar algo absurdo
A caneta já teve glória
O teclado é o novo mundo
A fixação é escrita uxória
Na bidimensional tela de fundo
Nesta tela azul claro serena
Vago comunas e me afundo
Minha alma se torna amena
Na gentileza de um poema mudo
Eis que então saio de cena
Revelando meu eu profundo
A internet torna-se pequena
Perto daquele antigo canudo
Que retratava a alma terrena
Em um pergaminho que dizia tudo
Inclusive o perfume da alfazema
Para quem persegue ideais recluso
Decimar Biagini
Fé, Filhos, Filosofia e Fechamento
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Fé, Filhos, Filosofia e Fechamento
Renasce um fole
na fé, novo dia verei
dorme minha prole
Deus é mais que voz
é lume que a dor bendiz
sem fazer alçap...
Há 17 horas
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