domingo, 3 de outubro de 2010

COBRANÇAS SUBJETIVAS

Através de poemas
Ergui meu império
Com vozes serenas
Desvendei mistérios

O supremo brado
Na luz que cantou
Tornou-se abafado
Pela saudade que ficou

Em mundano inferno
Cobro o melhor dos versos
Em existencial inverno
Sopram sôfregos manifestos

O céu puro e azulado
Na colheita almejada
Causa-me um fado
Quando a rima é forçada

O que tenho dentro d”alma
É ansiedade criativa
Nem sempre encontro calma
Na verdade subjetiva

Sabes tu? Leitor de entrelinhas
Onde se perdeu o poeta?
Em verdades nem só minhas
Espalhadas em frases abertas

Decimar Biagini

Nenhum comentário:

Postar um comentário