O LEGADO NA POESIA CONTEMPORÂNEA
Creio no silêncio deste papel escrito,
que representado pela janela virtual,
busca dizer o que eu jamais havia dito,
quedando violinos da poesia usual.
Não quero mais a sílaba desconfortante,
irritada por lembranças que me fazem mal.
Outros dias virão num simples instante,
em que tentarei buscar a palavra ideal.
O pão então será repartido entre muitos,
alguns despreparados não terão um sinal,
pois nessa infomaré de tantos assuntos,
até a poesia de Pessoa pode parecer sem sal.
Virá então a queda do poeta. Como não?
Essa é finalidade da semântica existencial.
Restará sucumbido, e outros dias virão,
E aquela seiva em um atento vencedor,
como toda primavera que antecederá o verão,
será a esperança, flor do pântano: o leitor!
Decimar Biagini
Província de São Pedro
-
Província de São Pedro requer esperança
Numa terra de rios e chuvas sem fim
Porto Alegre enfrenta o alagamento perverso
Com oitenta por cento do Rio Grande ...
Há um dia