terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Iluminação

Iluminação na paz alheia

Quem sou eu, se não mudança
feito em brumas, sem balança?  
Cada “eu” se vai, fugaz
deixo máscaras pra trás

No reflexo, um vão cenário 
“não-eu” serve ao imaginário
Identidade é miragem
vento molda a paisagem

Quando amor alguém sentir
sou o amor a se expandir

Decimar da Silveira Biagini
3 de dezembro de 2024

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