sexta-feira, 1 de março de 2024

Seja apenas um poeta

Seja apenas um poeta
A rede nos provoca
Em reflexão incrível
Tudo que a IA toca
Parece invencível

A nova biblioteca babel
Nos tirou da oca
Abandonamos papel
Viralizar é o foco

No colossal emaranhado
São infinitas vazias obras
Se vende em demasiado
Mas se escreve sobras

Tudo parece requentado
A IA a poluir com manobras
Perdidos, ficamos de lado
Entre algoritmos e cobras

Libertino grão de areia
O poeta hoje inventa roda
Onde tudo se assemelha
Criatividade é nova moda

Decimar da Silveira Biagini

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