sexta-feira, 27 de abril de 2012

A MÃO DO POETA






Muito além da palma da mão
Ali onde os pássaros regorjeiam
Atraca todo tipo de embarcação
E muitas gaivotas se assemelham

Muito além da palma da mão
Ali onde os sonhos são pintados
Regojiza a alma como peão
E olhos risonhos são revelados

Horizontes costeiros quebrados
Por virtualidade atenuante
Suaves montes altaneiros desbravados
Pelo que era um bruto diamante

O poeta virtual!

Decimar Biagini

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