sábado, 3 de setembro de 2011

CHAPÉUS DA ALMA

Olho sem sofrimento
Com o silêncio costumeiro
Na pureza do pensamento
De quem vê o tempo passar ligeiro

Olho, pois olhar é o meu intento
Não vejo alegria no dinheiro
Pois não passa de um instrumento
Que representa o vil, o passageiro

Já a paz, que vem de dentro
É Deus, o grande conselheiro
Em companhia naquele momento
Mestre silencioso, mágico chapeleiro!

Decimar Biagini

Nenhum comentário:

Postar um comentário