terça-feira, 10 de maio de 2011

SOL A PINO

A alma trabalhada
Pelos séculos do relógio
Povoada e coroada
Fulcrada no ilógico

De sombra cintilada
Queimada em súbito
Do poeta não se leva nada
Imortal é o poema lúdico

Pois desperta a criança
Marcada no velho ponteiro
Do sorriso que não cansa
Ao sentir no toque do meio dia
Aquele nostálgico cheiro
Da comida forte, da dona Maria

Decimar Biagini

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Homenagem a sua mãe: Jonara Maria

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