domingo, 2 de janeiro de 2011

MINHA PAIXÃO PELO VERSAR

É por intermédio da poesia
Que estabeleço a conexão
Com a esquecida alegria
Que resta em meu coração

Por ora semeio o amor
Em terrenos desconhecidos
Faço tango com minha dor
E ressuscito momentos tidos

No poema: signo da libertação literária
Choro pelas letras em poesia libertária
No duro inverno existencial da vida
Para aquecer-me em lúdica guarida

É essa a minha razão de ser poeta sem excelência
Fazer de mim um Maomé sem terra prometida
Celebrar a passagem da morte na existência
Chegar ao fim com a fé na poesia obtida

Minha trindade é o verso, o leitor e a verve
O amor do criador pela criatura sem conjectura
A verdade manifesto no amor de quem serve
Bandejas de poesias a toda sedenta criatura

Decimar Biagini

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