Blog do Advogado Decimar Biagini, destinado a leituras, informações profissionais, sonetos, poesias, poemas, declamações, vídeo-poesia, crônicas, acrósticos, parcerias poéticas, cultura, críticas jurídicas e literatura em geral. Decimar da Silveira Biagini, é Advogado em Cruz Alta-RS, Pós-graduado em Direito Administrativo e Advocacia Cível. Imortal da ALPAS 21, ALBL-RS e Academia Virtual Brasileira de Letras (AVBL).
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
A LUZ DO ANO NOVO
É possível purificar o ano
Para criar mais prosperidade
Não se sacrificar a todo pano
A desperdiçar sua liberdade
Deixe o seu verdadeiro eu
Dispersar toda a introfelicidade
A força vital do universo seu
Está além dos fogos e da amizade
Das superstições em peças íntimas
Das devoções aos santos e divindades
Está nas emoções mais lídimas
E nas prospecções de sua verdade
A virada do ano é o marco para a renovação
Para existência plena de energia e alegria
Está no calor humano da simples união
Ou no retiro para encontrar sua sintonia
Se seu ano foi vitorioso, tome cuidado
Pois as vitórias não trazem sabedoria
Se seu ano foi ruinoso, busque aprendizado
Esteja disposto a assumir riscos
Mesmo que não tenha nada a perder
Leve os rituais e acessórios como obeliscos
E atente-se na purificação do seu ser
Decimar Biagini
Para criar mais prosperidade
Não se sacrificar a todo pano
A desperdiçar sua liberdade
Deixe o seu verdadeiro eu
Dispersar toda a introfelicidade
A força vital do universo seu
Está além dos fogos e da amizade
Das superstições em peças íntimas
Das devoções aos santos e divindades
Está nas emoções mais lídimas
E nas prospecções de sua verdade
A virada do ano é o marco para a renovação
Para existência plena de energia e alegria
Está no calor humano da simples união
Ou no retiro para encontrar sua sintonia
Se seu ano foi vitorioso, tome cuidado
Pois as vitórias não trazem sabedoria
Se seu ano foi ruinoso, busque aprendizado
Esteja disposto a assumir riscos
Mesmo que não tenha nada a perder
Leve os rituais e acessórios como obeliscos
E atente-se na purificação do seu ser
Decimar Biagini
sábado, 18 de dezembro de 2010
OS SINOS DE NATAL E O XADREZ DA VIDA
OS SINOS DE NATAL
Pai? Posso bater o sino
Não menino, vai se atrasar para a ceia
Mas pai, sou só um menino
Terei várias ceias para passar com a família
Tudo bem rapaz, faça o que der na telha
Mas seu pai está doente e não terá mais uma
Esse fogo de natal para mim é a última centelha
Pai? Socorro, o pai caiu, chamem um médico
Meia noite o menino toca o sino, missa de sétimo dia
Seu pai estava com câncer e era diabético
Não fazia tratamento para aquela sina, por pura teimosia
Decimar Biagini
Pontuação: 337
O XADREZ DA VIDA
Algumas respostas
Só vem com o tempo
Grandes apostas
No xadrez do pensamento
Já fui peão, queixei-me ao bispo
Já coloquei o rei em risco
Já fodi rainha na torre preta
Já sorri orando na torre branca
Já perdi poetando sem caneta
Já venci improvisando poesia santa
Então resolvi jogar xadrez
Com as peças da rima viciante
O que percebi dessa vez:
"Todos vão para a caixa no mesmo instante"
E vou dizer uma coisa para vocês
Para um peão, isso é tão confortante...
Decimar Biagini
Pai? Posso bater o sino
Não menino, vai se atrasar para a ceia
Mas pai, sou só um menino
Terei várias ceias para passar com a família
Tudo bem rapaz, faça o que der na telha
Mas seu pai está doente e não terá mais uma
Esse fogo de natal para mim é a última centelha
Pai? Socorro, o pai caiu, chamem um médico
Meia noite o menino toca o sino, missa de sétimo dia
Seu pai estava com câncer e era diabético
Não fazia tratamento para aquela sina, por pura teimosia
Decimar Biagini
Pontuação: 337
O XADREZ DA VIDA
Algumas respostas
Só vem com o tempo
Grandes apostas
No xadrez do pensamento
Já fui peão, queixei-me ao bispo
Já coloquei o rei em risco
Já fodi rainha na torre preta
Já sorri orando na torre branca
Já perdi poetando sem caneta
Já venci improvisando poesia santa
Então resolvi jogar xadrez
Com as peças da rima viciante
O que percebi dessa vez:
"Todos vão para a caixa no mesmo instante"
E vou dizer uma coisa para vocês
Para um peão, isso é tão confortante...
Decimar Biagini
sábado, 11 de dezembro de 2010
ESPERANÇA ENCHARCADA
Eu sou aquele que ficou sozinho
Escutando a chuva na espera da musa
Eu sou aquele triste passarinho
De asas molhadas na gorjeada reclusa
Tudo observo, tudo relato, pouco sinto
Pois o amor e a saudade me ocupam
Aqui da gaiola, o silêncio do recinto
Parece querer falar com as gotas de chuva
A ansiedade, o conforto do poema
Trocaria neste instante pela presença dela
Minha verdade, minha flor alfazema
Idolatria triunfante de uma crença sem vela
Jogo então as asas contra a chuva
Na segunda tentativa de sair pela janela
Rogo com devoção, mas caio como uma uva
Fora do cacho, sem asas para voar até ela
Alucinatória revoada na sonda da consciência
Sofro com a pancada da chuva, novamente a insistência
Sem a musa sou um nada, na solidão dessa existência
Decimar Biagini
Escutando a chuva na espera da musa
Eu sou aquele triste passarinho
De asas molhadas na gorjeada reclusa
Tudo observo, tudo relato, pouco sinto
Pois o amor e a saudade me ocupam
Aqui da gaiola, o silêncio do recinto
Parece querer falar com as gotas de chuva
A ansiedade, o conforto do poema
Trocaria neste instante pela presença dela
Minha verdade, minha flor alfazema
Idolatria triunfante de uma crença sem vela
Jogo então as asas contra a chuva
Na segunda tentativa de sair pela janela
Rogo com devoção, mas caio como uma uva
Fora do cacho, sem asas para voar até ela
Alucinatória revoada na sonda da consciência
Sofro com a pancada da chuva, novamente a insistência
Sem a musa sou um nada, na solidão dessa existência
Decimar Biagini
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
VIAJANTE NU
Corri pela solidão
Não achava a toalha
Molhei todo o chão
Não achava a navalha
A barba ficou na mão
E a àgua agora atrapalha
Vou chamar o pano de chão
Para ver se ele me fala
Onde é que eu deixei a toalha
Ih, tá aqui, preciso de toalha nova...
Decimar Biagini
Não achava a toalha
Molhei todo o chão
Não achava a navalha
A barba ficou na mão
E a àgua agora atrapalha
Vou chamar o pano de chão
Para ver se ele me fala
Onde é que eu deixei a toalha
Ih, tá aqui, preciso de toalha nova...
Decimar Biagini
QUANDO TINHA 18
Dezoito anos
Agora lembrei
Fazia planos
Pensava ser rei
Ledos enganos
Nada conquistei
Passaram os anos
E vassalo me tornei
Já não tenho Dezoito anos
Não sou sequer amigo do rei
Foram-se os planos
Mas poeta, ao menos serei
Decimar Biagini
Agora lembrei
Fazia planos
Pensava ser rei
Ledos enganos
Nada conquistei
Passaram os anos
E vassalo me tornei
Já não tenho Dezoito anos
Não sou sequer amigo do rei
Foram-se os planos
Mas poeta, ao menos serei
Decimar Biagini
O RETORNO AO BAR DO ESCRITOR
Cheguei bem perto do cume
Avistei algumas águias comigo
Em uma esperança vagalume
Parei de observar meu umbigo
Deixei de escrever poesia
Larguei a rima viciante
Foi-se então minha alegria
Em buscar o poema triunfante
Fiz um passeio na abstenção
Apenas observar escritores em silêncio
Tudo que senti foi a solidão
E sequer do leitor tive um lenço
Então a lágrima caiu no chão
Agora que retorno à poesia
Senti um vazio mais profundo
Não era isso que eu queria
Ser apenas uma alma no mundo
Alma errante e nada talentosa
Que relata sentimentos corriqueiros
Numa estante de prosa
Chamado de Bar pelos Orkuteiros
E aqui estou, triste e solitário
Pedindo mais uma dose de amargura
Nada restou, além do meu calvário
Sou mendigo do elogio, a vida é dura
Decimar Biagini
Avistei algumas águias comigo
Em uma esperança vagalume
Parei de observar meu umbigo
Deixei de escrever poesia
Larguei a rima viciante
Foi-se então minha alegria
Em buscar o poema triunfante
Fiz um passeio na abstenção
Apenas observar escritores em silêncio
Tudo que senti foi a solidão
E sequer do leitor tive um lenço
Então a lágrima caiu no chão
Agora que retorno à poesia
Senti um vazio mais profundo
Não era isso que eu queria
Ser apenas uma alma no mundo
Alma errante e nada talentosa
Que relata sentimentos corriqueiros
Numa estante de prosa
Chamado de Bar pelos Orkuteiros
E aqui estou, triste e solitário
Pedindo mais uma dose de amargura
Nada restou, além do meu calvário
Sou mendigo do elogio, a vida é dura
Decimar Biagini
sábado, 4 de dezembro de 2010
O PÓ DO GIZ
preciso escrever
Qualquer coisa
A professora me fez empreender
Naquela loisa
Agora o giz me dez esquecer
O pó que tu louvas
Decimar Biagini
Qualquer coisa
A professora me fez empreender
Naquela loisa
Agora o giz me dez esquecer
O pó que tu louvas
Decimar Biagini