domingo, 22 de agosto de 2010

A VENDA DA OBERTA

O ruído da chuva aumentava
Enquanto a porta era aberta
Por um homem de nuca calva
Levando torta à velha Oberta
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Uma jovem polaca se lamentava
Molhando o carteado de truco
Como nuvem opaca que trovejava
Ostentando um penteado xucro
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Da terra a colheita era incerta
ao menos não era uma vida escrava
e essa colônia nunca foi deserta
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O Velho ganhava a lida no trabuco
honradez de sua herança eslava
e na venda era chamado de caduco.

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Decimar Biagini e Wasil Sacharuk

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