terça-feira, 17 de agosto de 2010

A LINGUÍSTICA E A ESSÊNCIA

Esse estudo fulcral evolutivo
Cuja tese central sou eu mesmo
É meu lúdico mal e lenitivo
Contradição natural que versejo

Entre um gole e outro de amargura
Cujo gotejar de lágrimas no cerne
É um misto de revolta e ternura
É o aproximar das ilhas sem leme

Decerto que ser poeta é navegar
Sem mapa por águas desconhecidas
Tão perto que acarreta ao observar

Um karma de mágoas despercebidas
Aberto em sua meta ao versejar
O magna escorre pelas poesias vividas

Decimar Biagini

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