segunda-feira, 19 de julho de 2010

O CUME DO EDIFÍCIO



Lá fora um pássaro


Convidando ao poeta


A ostentar o lábaro


Em sua janela aberta



Porém, as paredes


Cada vez mais sufocantes


Me jogam na rede


Em conexões frustrantes


O cpu, sim o culpado



Responsável pelo preencher


Do sentimento esvaziado


E o tempo, sem perceber


Foi pensamento encerrado



Decimar Biagini

3 comentários:

  1. O quão feliz é o poeta que vê luz em seu calvário, quando sente a presença do leitor...

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  2. O quão feliz é o poeta que vê luz em seu calvário, quando sente a presença do leitor...

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