Conseguistes alcançar
A límpida leveza poética
Sem grilhões a te forjar
Na pura beleza dialética
Ando cheio da gramática
Da crítica insolente e vazia
De algozes de suástica
Protegidos com parca ironia
Não que goste de idolatria
Gosto da poesia em liberdade
O elogio é o que daí viria
Então escolheria minha verdade
Sim, estou farto, da covardia
Gente anônima com crueldade
Tolindo o verso que se alforria
Sem ter seu próprio texto de verdade
Decimar Biagini29/05/2010
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