domingo, 21 de fevereiro de 2010

SONETO AO IMPROVISO

Cabe no peito do poeta
Uma grande biblioteca
Em cada gesto ou meta
Há uma nova descoberta

Nesta odisséia de escriba
Sequer sabemos o final
O improviso então avisa
Que a rima é algo desleal

Sacrificamos muitas coisas
Em prol do ego, da sonoridade
Escrevemos como em loisas

Sequer sabemos a verdade
Contamos apenas com a arte
Levando o soneto a toda parte

Decimar Biagini22/02/2010

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