terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O POEMA É UM PAPEL EM BRANCO

Para cada tecla um novo começo

Para cada palavra uma nova regra

Para cada regra um novo complexo

Para cada complexo uma olhada cega

Para cada olhada cega um olhar perplexo

Para cada olhar perplexo um novo clarão

Para cada novo clarão, um túnel em anexo

Para cada túnel em anexo um vasto chão

Para cada vasto chão um teto convexo

Para cada teto convexo um novo céu

Para cada novo céu um poema desconexo

Para cada poema desconexo um papel

Decimar Biagini09/02/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário