domingo, 31 de janeiro de 2010

COM A LUA DE TESTEMUNHA





Estavamos ali, beirando o infinito

Num só sentir, no amor mais bonito



Meu maxilar inclinava-se

Na procura do melhor cheiro

Sua nuca reclinava-se

E eu te segurava por inteiro



O verão nos consumia

A lua era nossa única testemunha

O casal então curtia

Aquilo que o amor os propunha



Era algo não descrito

Não tinha nome nem alcunha

Era um desejo esquisito

De pecar frente à lua



Decimar Biagini

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