domingo, 26 de abril de 2009

MARCA GAÚCHA




Independente da vertente
Se nativismo ou bagualismo
O gaúcho se fez diferente
Da teoria ao empirismo

Numa terminologia própria
Em verso e rima estridente
Enquanto o minuano assovia
O poeta gaúcho se faz gente

Fala da vida e das campereadas
Do mate e da solidão do catre
De amores e de gineteadas
De natureza e de saudade

Por hora encontra abrigo na canção
Ou então em uma boa declamada
Trovador, Poeta, Patrão e Peão
Dançam juntos nessa invernada

Ser gaúcho é tropear em atavismo
Independente se do campo ou da cidade
Seja no requinte ou no xucrismo
Quem nasce aqui é gaúcho de verdade

Decimar da Silveira Biagini, 25 de abril de 2009

Um comentário:

  1. Esse ficou antológico!
    Estás te superando

    abraço bem grande

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