sábado, 31 de janeiro de 2009

Degustar

Nessa madrugada silente
Observa-se um amor em luto
Nasce uma nova semente
Após o apodrecer daquel fruto


A noite requebra as ancas
São brancas bandeiras santas
Quando o recomeçar rompe as trancas
De meu porto então deparo
Com o jamais visto
Nascia um fruto previsto
Do amor que então preparo
Algo bem mais robusto
Obesas flores de susto
Eis que então me deparo
Com um atraente arbusto
Chegando até ele me amarro
No doce beijo que degusto

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