Acidente em Cruz Alta
Hoje presenciei um acidente
Envolvia uma jovem motociclista
A vida é tão surpreendente
A preferencial foi golpe de vista
Pessoas em volta queriam mexer
Outras tentavam evitar os incautos
A menina tentava apenas sobreviver
E eu observava tudo lá do alto
Vinte minutos para chegar ajuda
Bombeiros e SAMU chegam juntos
O pessoal aflito, Deus nos acuda
E lá se foi mais dez minutos
Ambulância fecha as portas
Uma eternidade parada
Dúvida seguiu em linhas tortas
E partiu de sirene desligada
Decimar Impotente Biagini
10 de dezembro de 2018
Blog do Advogado Decimar Biagini, destinado a leituras, informações profissionais, sonetos, poesias, poemas, declamações, vídeo-poesia, crônicas, acrósticos, parcerias poéticas, cultura, críticas jurídicas e literatura em geral. Decimar da Silveira Biagini, é Advogado em Cruz Alta-RS, Pós-graduado em Direito Administrativo e Advocacia Cível. Imortal da ALPAS 21, ALBL-RS e Academia Virtual Brasileira de Letras (AVBL).
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Trajeto opcional
Trajeto opcional
A vida é diferenciada
Pra alguns é sofrida
Pra outros quase nada
A pimenta pode ser ardida
Mas sem semente, adocicada
A lição é logo entendida
Vai do limão à limonada
Uma idéia já tão batida
Mas difícil de ser vivida
Não pode ser vendida
Mas apenas sentida
O caminho, o estilo de vida
É o que determina seu final
Se escura ou colorida
Resta na sua visão o fulcral
Decimar Mais Leve Biagini
11 de novembro de 2018
A vida é diferenciada
Pra alguns é sofrida
Pra outros quase nada
A pimenta pode ser ardida
Mas sem semente, adocicada
A lição é logo entendida
Vai do limão à limonada
Uma idéia já tão batida
Mas difícil de ser vivida
Não pode ser vendida
Mas apenas sentida
O caminho, o estilo de vida
É o que determina seu final
Se escura ou colorida
Resta na sua visão o fulcral
Decimar Mais Leve Biagini
11 de novembro de 2018
Recesso à vista
Recesso à vista
Talvez seja dada a hora
De olhar para a estrada
Pegar a minha senhora
E marmita para a jornada
Amarrar a prancha no teto
Tirar o isopor do escuro
Chamar a família pra perto
Dormir em rede sem muro
Achar o óculos escuro
Sentir a brisa na testa
E não ter hora para a festa
Fazer aquela ceia sem pressa
Chorar com velha cantiga
E fazer Natal à moda antiga
DECIMAR NATALÍCIO BIAGINI
11 DE DEZEMBRO DE 2018
Talvez seja dada a hora
De olhar para a estrada
Pegar a minha senhora
E marmita para a jornada
Amarrar a prancha no teto
Tirar o isopor do escuro
Chamar a família pra perto
Dormir em rede sem muro
Achar o óculos escuro
Sentir a brisa na testa
E não ter hora para a festa
Fazer aquela ceia sem pressa
Chorar com velha cantiga
E fazer Natal à moda antiga
DECIMAR NATALÍCIO BIAGINI
11 DE DEZEMBRO DE 2018
Tempo dentro e fora
Tempo dentro e fora
Tão batido
Tão necessário
O tema lido
É um falsário
Me faz prometer
Mas não aparece
Não dá para saber
Quando some ou
desaparece
O tempo é crédito
O tempo é dúvida
O tempo é débito
O tempo é dívida
Me solicitam
Peço só um momento
Depois gritam
Pois sou desatento
Se me irritam
Eu peço um tempo
Me torno volátil
Me torno elástico
Me torno versátil
Me torno sarcástico
O tempo é ironia
O tempo é castigo
O tempo alforria
E nos faz mendigo
Carentes do que somos
Nos perdermos com o tempo
Na lembrança do que fomos
Viramos folhas ao vento
Tateamos nas redes
Somos varridos pela informação
Nos falseamos de medos
E então nos blindamos de toda ação
Vale mais quem está longe
Cancelamos compromissos
Tanta ausência, quase monges
Não fosse por não refletir isso
Nossas retrospectivas
São um flashback editado
Frustrados nas expectativas
Vamos curtir sem recados
Decimar Sem Tempo Biagini
12 de dezembro de 2018
Tão batido
Tão necessário
O tema lido
É um falsário
Me faz prometer
Mas não aparece
Não dá para saber
Quando some ou
desaparece
O tempo é crédito
O tempo é dúvida
O tempo é débito
O tempo é dívida
Me solicitam
Peço só um momento
Depois gritam
Pois sou desatento
Se me irritam
Eu peço um tempo
Me torno volátil
Me torno elástico
Me torno versátil
Me torno sarcástico
O tempo é ironia
O tempo é castigo
O tempo alforria
E nos faz mendigo
Carentes do que somos
Nos perdermos com o tempo
Na lembrança do que fomos
Viramos folhas ao vento
Tateamos nas redes
Somos varridos pela informação
Nos falseamos de medos
E então nos blindamos de toda ação
Vale mais quem está longe
Cancelamos compromissos
Tanta ausência, quase monges
Não fosse por não refletir isso
Nossas retrospectivas
São um flashback editado
Frustrados nas expectativas
Vamos curtir sem recados
Decimar Sem Tempo Biagini
12 de dezembro de 2018
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Sábado para domingo
Sábado para domingo
Temos mania
De acordar depois das oito
De não curtir o dia
Esperando a noite
E quando essa chega
Bate a preguiça de não sair
E nesse desapego
Só resta escrever, ler e curtir
Deixe de lado a meta no domingo
E aquele frio, que fic na barriga
Dia de colocar dieta de castigo
Chega de desafio, chega de intriga
Para quem acordar cedo
E resolver fazer caminhada
Deixo minha cerveja no gelo
E uma carne bem assada
Mas caso haja entrevero
Aquela montoeira desenfreada
Sugiro árabe carreteiro
E duvido não sobrar nada
Decimar Biagini
Temos mania
De acordar depois das oito
De não curtir o dia
Esperando a noite
E quando essa chega
Bate a preguiça de não sair
E nesse desapego
Só resta escrever, ler e curtir
Deixe de lado a meta no domingo
E aquele frio, que fic na barriga
Dia de colocar dieta de castigo
Chega de desafio, chega de intriga
Para quem acordar cedo
E resolver fazer caminhada
Deixo minha cerveja no gelo
E uma carne bem assada
Mas caso haja entrevero
Aquela montoeira desenfreada
Sugiro árabe carreteiro
E duvido não sobrar nada
Decimar Biagini
Rituais e lembrancas
Rituais e lembranças
Lá pelas tantas chega o Natal
Junto com impostos e prestações
Aquele impulso descomunal
No fundo, são tantas as emoções
E o décimo terceiro chega ao final
Nada com mãos comprometidas
E tão ligeiro quanto o prazo fatal
Chega o ano novo em nossas vidas
Surge a inquieta sensação de mudança
Aquelas promessas outrora esquecidas
Colocada toda frustração na balança
É as pressas que se fazem pedidos
Frutas contadas, ceia: - haja pança
Não bastasse isso, as formaturas
As viagens que você não pode evitar
E seu bolso faz aquelas conjecturas
Não é hora para pensar, mas comemorar
E tudo isso, descobrimos cedo
Que a diferença entre adulto e criança
Está em quem vai pagar pelo brinquedo
E a cada ano, vinheta de tv, muita esperança
É amigo, a humanidade se reinventa
E parece que dos rituais nunca se cansa
É preciso marcar com alegria toda lembrança
Entao curte aí, reposta, ignora, ou comenta!
Decimar Nostálgico Biagini
4 de novembro de 2018
Lá pelas tantas chega o Natal
Junto com impostos e prestações
Aquele impulso descomunal
No fundo, são tantas as emoções
E o décimo terceiro chega ao final
Nada com mãos comprometidas
E tão ligeiro quanto o prazo fatal
Chega o ano novo em nossas vidas
Surge a inquieta sensação de mudança
Aquelas promessas outrora esquecidas
Colocada toda frustração na balança
É as pressas que se fazem pedidos
Frutas contadas, ceia: - haja pança
Não bastasse isso, as formaturas
As viagens que você não pode evitar
E seu bolso faz aquelas conjecturas
Não é hora para pensar, mas comemorar
E tudo isso, descobrimos cedo
Que a diferença entre adulto e criança
Está em quem vai pagar pelo brinquedo
E a cada ano, vinheta de tv, muita esperança
É amigo, a humanidade se reinventa
E parece que dos rituais nunca se cansa
É preciso marcar com alegria toda lembrança
Entao curte aí, reposta, ignora, ou comenta!
Decimar Nostálgico Biagini
4 de novembro de 2018
MODUS VIVENDI*
MODUS VIVENDI*
O local onde tudo acontece
Não é bom de memória
Um fluxo de sangue e glória
Que não segura e logo esquece
O coração não conta história
Ele a faz, sente e vivência
A tarefa não é simplória
Tem que ter competência
Quanto ao cérebro
Esse ser frio e manipulador
Perturba nosso ânimo
E pode até ser motivador
Quando acusa usa recursos
Trabalha com registros do coração
A mágoa faz julgamentos sujos
Batalha com sinistros da rejeição
O processo seletivo natural
Incumbe à alma e ao caráter
Restaura o equilíbrio usual
E enquanto o coração bater
O cérebro nos traíra até o final
Mas o bem deverá prevalecer
Com o auto-perdão fulcral
Então amigos, paz e bem
Cuidem do coração
Vigiem seu cérebro também
Que a alma terá evolução
Fugir disso, é negociar sem refém
Decimar Biagini
4 de dezembro de 2018
* Acordo entre as partes onde se estabelecem condições temporárias.
O local onde tudo acontece
Não é bom de memória
Um fluxo de sangue e glória
Que não segura e logo esquece
O coração não conta história
Ele a faz, sente e vivência
A tarefa não é simplória
Tem que ter competência
Quanto ao cérebro
Esse ser frio e manipulador
Perturba nosso ânimo
E pode até ser motivador
Quando acusa usa recursos
Trabalha com registros do coração
A mágoa faz julgamentos sujos
Batalha com sinistros da rejeição
O processo seletivo natural
Incumbe à alma e ao caráter
Restaura o equilíbrio usual
E enquanto o coração bater
O cérebro nos traíra até o final
Mas o bem deverá prevalecer
Com o auto-perdão fulcral
Então amigos, paz e bem
Cuidem do coração
Vigiem seu cérebro também
Que a alma terá evolução
Fugir disso, é negociar sem refém
Decimar Biagini
4 de dezembro de 2018
* Acordo entre as partes onde se estabelecem condições temporárias.