Esse sorriso, que invade minha casa.
Tão precioso...
Penso nisso, minha amada mimosa...
Tão gostoso...
O amor sentido, nesta noite viçosa...
Você foi embora...
Mas ficou aqui comigo, o seu cheiro de rosa...
Decimar Biagini
Blog do Advogado Decimar Biagini, destinado a leituras, informações profissionais, sonetos, poesias, poemas, declamações, vídeo-poesia, crônicas, acrósticos, parcerias poéticas, cultura, críticas jurídicas e literatura em geral. Decimar da Silveira Biagini, é Advogado em Cruz Alta-RS, Pós-graduado em Direito Administrativo e Advocacia Cível. Imortal da ALPAS 21, ALBL-RS e Academia Virtual Brasileira de Letras (AVBL).
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
NUANCES DO TRAFICANTE
E se eu tomasse este rumo?
E se eu fumasse este fumo?
E se eu usasse só para consumo?
E se eu vendesse só o sumo?
E se eu contratasse uns caras?
E se eles vendessem para mim?
E seu comprasse umas armas?
E se nos devedores desse um fim?
E se eu comprasse os políticos?
E se eu extorquisse a comunidade?
E se eu fosse terrorista em momentos críticos?
E se eu lembrasse quem eu sou de verdade?
Humano? Não, agora é tarde demais
Sou uma dúvida encarcerada
Jogado em Catanduva com meus iguais
Decimar Biagini
E se eu fumasse este fumo?
E se eu usasse só para consumo?
E se eu vendesse só o sumo?
E se eu contratasse uns caras?
E se eles vendessem para mim?
E seu comprasse umas armas?
E se nos devedores desse um fim?
E se eu comprasse os políticos?
E se eu extorquisse a comunidade?
E se eu fosse terrorista em momentos críticos?
E se eu lembrasse quem eu sou de verdade?
Humano? Não, agora é tarde demais
Sou uma dúvida encarcerada
Jogado em Catanduva com meus iguais
Decimar Biagini
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
DUAS XÍCARAS E UM PIRES ( A JUSTIÇA DO CAPITAL)
D osei a justiça
U ngido pela capa preta
A çoitei a cobiça
S obre o olhar da escopeta
X adrez de maluco
Í caro sonhador
C arreguei o trabuco
A vistei um Doutor
R umei para a audiência
A gora ficou sepulto
S obrou nada da sua imponência
E nem sequer um vulto
U ma alma sem decência
M aquiada de ser adulto
P obre alma em demência
I maculada por um produto
R asurada pela conveniência
E m um capitalismo enxuto
S ubordinados a chamavam de V.Exa.
Decimar Biagini
U ngido pela capa preta
A çoitei a cobiça
S obre o olhar da escopeta
X adrez de maluco
Í caro sonhador
C arreguei o trabuco
A vistei um Doutor
R umei para a audiência
A gora ficou sepulto
S obrou nada da sua imponência
E nem sequer um vulto
U ma alma sem decência
M aquiada de ser adulto
P obre alma em demência
I maculada por um produto
R asurada pela conveniência
E m um capitalismo enxuto
S ubordinados a chamavam de V.Exa.
Decimar Biagini
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O SUSTO
Pois não é que fui na farmácia
Descobri estar com 20 kg acima do normal
De lá para cá só como bolacha
Alternando entre "maria" e "àgua e sal"
Então fui na nutricionista
A mesma falou que não é assim
Cada dia é uma conquista
Um dia carne outra gergelim
Agora que paguei a consulta
Vou emagrecer uns dez quilos
Pois faltou para pagar a fruta
Meu estômago parece ter grilos
Mês que vem emagreço mais dez
Pois tenho que pagar outra orientação
Não poder fazer rancho é sorte ou revés?
A dita nutricionista me deixou sem um tostão
Decimar Biagini
Descobri estar com 20 kg acima do normal
De lá para cá só como bolacha
Alternando entre "maria" e "àgua e sal"
Então fui na nutricionista
A mesma falou que não é assim
Cada dia é uma conquista
Um dia carne outra gergelim
Agora que paguei a consulta
Vou emagrecer uns dez quilos
Pois faltou para pagar a fruta
Meu estômago parece ter grilos
Mês que vem emagreço mais dez
Pois tenho que pagar outra orientação
Não poder fazer rancho é sorte ou revés?
A dita nutricionista me deixou sem um tostão
Decimar Biagini
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
BUENA NOCHE
Escutei de relancina
Um tilitar dos freios
Ouvia-se lá da esquina
Berros dos mais feios
A mulher me mandou levantar
Disse pega da garrucha
E não esquece de desenferrujar
Assim fui na esquina gaúcha
E vi motoboy com uma china brigar
De um lado o Ricardão da Penha
Segurando o braço da disputada
Logo pensei em por no fogo mais lenha
Fui separando o guapo na adaga
Puxei da garrucha e disse então venha
Ou te furo ou te queimo, tu me paga
A chinoca correu para os braços do amado
Qual deles? Você deve estar perguntando
O da motoca, pois era o que tinha mais trocado
E o outro ficou ali no chão chorando
Perguntei então ao infeliz o nome da prenda
Falou que era Maria, e que moravam na penha
Disse, teve sorte, pode ser que aprenda
Que aquilo dava sangria tipo teta rachada na ordenha
Em resumo, voltei para casa com corujas de plantão
A vizinhança de olhos estalados de butuca
Puxei um fumo até apagar a brasa e a garrucha foi para o lixão
Decimar Biagini
Um tilitar dos freios
Ouvia-se lá da esquina
Berros dos mais feios
A mulher me mandou levantar
Disse pega da garrucha
E não esquece de desenferrujar
Assim fui na esquina gaúcha
E vi motoboy com uma china brigar
De um lado o Ricardão da Penha
Segurando o braço da disputada
Logo pensei em por no fogo mais lenha
Fui separando o guapo na adaga
Puxei da garrucha e disse então venha
Ou te furo ou te queimo, tu me paga
A chinoca correu para os braços do amado
Qual deles? Você deve estar perguntando
O da motoca, pois era o que tinha mais trocado
E o outro ficou ali no chão chorando
Perguntei então ao infeliz o nome da prenda
Falou que era Maria, e que moravam na penha
Disse, teve sorte, pode ser que aprenda
Que aquilo dava sangria tipo teta rachada na ordenha
Em resumo, voltei para casa com corujas de plantão
A vizinhança de olhos estalados de butuca
Puxei um fumo até apagar a brasa e a garrucha foi para o lixão
Decimar Biagini
A BRAVURA
A mente modificou
Um dínamo
Energia gerou
De nada adiantava
Ser forte como um touro
Se abúlico aparentava
Sem força, sem estouro
Esta vontade que hoje busco
Para ter o auto-domínio
Libertar o ser que ofusco
Sem provocar auto-extermínio
É que o enérgico só se aplica
Ao caráter do ser combatente
Ser desrespeitoso não se explica
É preciso ter a idéia latente
O homem de caráter forte
Reencontra o hábito de ser dono de si
Em mim encontrarei o norte
Tomando meu curso daqui até o fim
Decimar Biagini
Um dínamo
Energia gerou
De nada adiantava
Ser forte como um touro
Se abúlico aparentava
Sem força, sem estouro
Esta vontade que hoje busco
Para ter o auto-domínio
Libertar o ser que ofusco
Sem provocar auto-extermínio
É que o enérgico só se aplica
Ao caráter do ser combatente
Ser desrespeitoso não se explica
É preciso ter a idéia latente
O homem de caráter forte
Reencontra o hábito de ser dono de si
Em mim encontrarei o norte
Tomando meu curso daqui até o fim
Decimar Biagini
domingo, 21 de novembro de 2010
O NOIVADO
Enfim, o adorado projeto
Amar e ser amado
Território hoje descoberto
Ser amado por ti, é meu alento
Hoje estou com coração aberto
A sentir tua alma em meu pensamento
Manterei o olhar sempre atento
Confrontando a calma deste sentimento
Pois admito ser um pouco ciumento
Para apimentar o que nutro no momento
Chamem de delírio ardente
De pureza celestial ou delírio insano
Sou teu amigo, teu amado e teu amante
Quanta beleza ao final deste ano
Tornei-me noivorido num instante
Lemos 1 Coríntios 13* de joelhos na igreja
Em troca de alianças triunfante
Votos proferidos e que assim seja
A devota lembrança da sintonia brilhante
Se amar é viver sem despertar de um sonho
Contigo quero ter o sonhar pleno que proponho
Na cama da vida adormeceremos cantando
Tendo nossa guarida ao envelhecermos sonhando
Decimar Biagini
________________________________________________
*
"1 Ainda que eu falasse as línguas
dos homens e dos anjos,
e não tivesse amor,
seria como o metal que soa
ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia,
e conhecesse todos os mistérios
e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé,
de maneira tal que transportasse os montes,
e não tivesse amor, nada seria."
Amar e ser amado
Território hoje descoberto
Ser amado por ti, é meu alento
Hoje estou com coração aberto
A sentir tua alma em meu pensamento
Manterei o olhar sempre atento
Confrontando a calma deste sentimento
Pois admito ser um pouco ciumento
Para apimentar o que nutro no momento
Chamem de delírio ardente
De pureza celestial ou delírio insano
Sou teu amigo, teu amado e teu amante
Quanta beleza ao final deste ano
Tornei-me noivorido num instante
Lemos 1 Coríntios 13* de joelhos na igreja
Em troca de alianças triunfante
Votos proferidos e que assim seja
A devota lembrança da sintonia brilhante
Se amar é viver sem despertar de um sonho
Contigo quero ter o sonhar pleno que proponho
Na cama da vida adormeceremos cantando
Tendo nossa guarida ao envelhecermos sonhando
Decimar Biagini
________________________________________________
*
"1 Ainda que eu falasse as línguas
dos homens e dos anjos,
e não tivesse amor,
seria como o metal que soa
ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia,
e conhecesse todos os mistérios
e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé,
de maneira tal que transportasse os montes,
e não tivesse amor, nada seria."
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
O ÍDOLO
Uma lenda da música
Um craque no futebol
Uma atividade lúdica
Chutaria o si bemol
Não gosto do ufanismo
Nem do planejamento
Tenho terror ao fanatismo
Criado no calor do momento
Uma ação especial necessária
Comover o leitor na afirmação
A festa da cultura lendária
Criada na dor da empolgação
Decimar Biagini
Um craque no futebol
Uma atividade lúdica
Chutaria o si bemol
Não gosto do ufanismo
Nem do planejamento
Tenho terror ao fanatismo
Criado no calor do momento
Uma ação especial necessária
Comover o leitor na afirmação
A festa da cultura lendária
Criada na dor da empolgação
Decimar Biagini
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
O POETA SEM ASAS
O silêncio na cozinha conjugada
Incitava-me a pensar no nada
A inexistência reduzida em poesia
Indolência da solidão em tirania
Ainda há pouco estavas aqui
Cheia de amor a limpar a casa
Restou o perfume emanado de ti
E o vazio de um poeta sem asa
Ah, quisera ser um anjo e voar até aí
Largar a tristeza de um fim de tarde
E poder repetir tudo o que tivemos aqui
Ah, quisera ter as asas de um querubim
Procurar-te na noite, quem sabe
A Flechar-te com a saudade que reside em mim
Decimar Biagini
Incitava-me a pensar no nada
A inexistência reduzida em poesia
Indolência da solidão em tirania
Ainda há pouco estavas aqui
Cheia de amor a limpar a casa
Restou o perfume emanado de ti
E o vazio de um poeta sem asa
Ah, quisera ser um anjo e voar até aí
Largar a tristeza de um fim de tarde
E poder repetir tudo o que tivemos aqui
Ah, quisera ter as asas de um querubim
Procurar-te na noite, quem sabe
A Flechar-te com a saudade que reside em mim
Decimar Biagini
sábado, 13 de novembro de 2010
NO INÍCIO
No inicio
Só existia a poesia
Li um patrício
Fernando Pessoa
Em opulenta pompa
Falava de País e de mar
Observando sua roupa
Comecei então a lhe desnudar
Mensagens características
De escritores lusos estilísticos
Com desbravar em mares desconhecidos
Num relatar de escultores atrevidos
O vulgo que o leu
Tornou-se então poeta
E algo aconteceu
No continente da obra aberta
Decimar Biagini
Só existia a poesia
Li um patrício
Fernando Pessoa
Em opulenta pompa
Falava de País e de mar
Observando sua roupa
Comecei então a lhe desnudar
Mensagens características
De escritores lusos estilísticos
Com desbravar em mares desconhecidos
Num relatar de escultores atrevidos
O vulgo que o leu
Tornou-se então poeta
E algo aconteceu
No continente da obra aberta
Decimar Biagini
TUA IMAGEM
Nem o mais intelectual
Dos retratos em poesia
Traçaria teu espectro fulcral
E na prosa, em tua idolatria
Jamais lançaria tua caricatura magistral
Nem a mais delicada harmonia
De uma canção considerada ideal
O mais solerte plumitivo poeta
Retemperaria o teu perfume
Num lastro de pura poesia
Ou numa esperança vagalume
Nem mesmo a verve desse improviso
Nem a mais feliz flutuante mensagem
Nem mesmo o poema mais altivo
Seria capaz de reproduzir tua imagem
Decimar Biagini
Dos retratos em poesia
Traçaria teu espectro fulcral
E na prosa, em tua idolatria
Jamais lançaria tua caricatura magistral
Nem a mais delicada harmonia
De uma canção considerada ideal
O mais solerte plumitivo poeta
Retemperaria o teu perfume
Num lastro de pura poesia
Ou numa esperança vagalume
Nem mesmo a verve desse improviso
Nem a mais feliz flutuante mensagem
Nem mesmo o poema mais altivo
Seria capaz de reproduzir tua imagem
Decimar Biagini
O RETORNO À VOLÚPIA DA POESIA
Precipuamente
Larguei a poesia
Paulatinamente
Loucura eu diria
Sob o prisma
Do esquecimento
Ou na cisma
Com o meu momento
Sem a brisa
Do encantamento
Ignorei meu dom
Por rudes trabalhos mentais
Desliguei o som
De memórias ancestrais
Em seráficos olhares
Sobrevoando sobre mananciais
Observei avatares
Em conveniências abissais
Nada vi além do vulgo inconsciente
No idílico galope eleitoral
Larguei mão de ser poeta e virei gente
E tratei de fazer o banal
Abstive-me da verve
Que me jogava em poesia sideral
Uma só estrela não serve
Diante do prisma existencial
Tornei-me um autômato
Fantoche capitalista famigerado
Para alimentar o estômago
Do consumismo exacerbado
Refiz o trajeto das dívidas
Obrei como ser comum
E pelas faturas distribuídas
Tornei-me apenas mais um
O mercantilismo então se justificaria
No espúrio abusivo de meu rum
Ópio de quem larga a idolatria
De quem escrevia o poema nu
Mas houvesse de fato
O estúpido fanatismo de poeta
E perdesse aquele barato
De escrever obra serena em mente aberta
Morreria paupérrimo de cultura
Numa divinização acomodada e patética
Tentando ser estrela antes da sepultura
Esta gripe, taxada de poética
Que encontrei na febre da globalização
Que fez da internet a luz profética
De idolatrar o poeta na mesma encarnação
É a obra encarada sob a severa crítica
Aquela cujo algoz é meu próprio coração
Desprovida de hermenêutica analítica
Cujo desbravar é o amor pela improvisação
Para concluir na transcendência desse fenômeno
Que me tornou o mais severo concorrente
Daquele que leva como Decimar Biagini o pseudônimo
Suprimindo um Silveira menos indulgente
Deixo nessa obra uma tarefa nada espartana
Rebelde de métrica, mas fiel ao retórico estilo
Liberdade poética, de transparência mundana
Cuja grande dialética, é a autenticidade do brilho
Vento que me varre, em folhas de ilusões
Viva ardência no encantamento do improviso
A buscar a mesma sintonia em distantes corações
Mesma vivência sob o firmamento do lirismo
Junção de afinidades na leitura de projeções
Minudenciar de profundas raízes poéticas
Ideias súbitas na espontaneidade de explosões
Erupção latente e pervicaz, sem aspirações léxicas
Decimar Biagini
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
HORIZONTE
HORIZONTE
Alem de BH
existe um lugar
bonito e tranquilo
pra gente roubar
Serio vereador
vamos entao nos mudar
Viveremos de favor
Com muito voto a comprar
Decimar Biagini
Alem de BH
existe um lugar
bonito e tranquilo
pra gente roubar
Serio vereador
vamos entao nos mudar
Viveremos de favor
Com muito voto a comprar
Decimar Biagini
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
SERMÃO
Meu filho você está errado
Tomando pinga quarta-feira
Seu padre, o Sr. é invejado
Toma vinho de primeira
Bom filho, falemos de outro pecado
Como vai sua mãe, aquela rampeira
Que isso padre, o Sr. é meio abusado
Que nada, só abuso na segunda-feira
É quando o coroinha dá conta do recado
Decimar Biagini
Tomando pinga quarta-feira
Seu padre, o Sr. é invejado
Toma vinho de primeira
Bom filho, falemos de outro pecado
Como vai sua mãe, aquela rampeira
Que isso padre, o Sr. é meio abusado
Que nada, só abuso na segunda-feira
É quando o coroinha dá conta do recado
Decimar Biagini
terça-feira, 2 de novembro de 2010
O LANCE DA ESCADA
No cume da escada
Existe uma saída
Pulando da sacada
Dá-se cabo a vida
No cume da escada
Existe uma descida
Rolando da sacada
Fica a carne moída
Abaixo da escada
Existe alma penada
Forçando sua tropeçada
Enquanto olha para o nada
Decimar Biagini
Existe uma saída
Pulando da sacada
Dá-se cabo a vida
No cume da escada
Existe uma descida
Rolando da sacada
Fica a carne moída
Abaixo da escada
Existe alma penada
Forçando sua tropeçada
Enquanto olha para o nada
Decimar Biagini
ALTERNATIVO
Peguei a calculadora
Pensei em deixar de pensar
Logrei a professora
Pensei em deixar de colar
Até hoje sou meio à toa
Meu negócio é improvisar
Caí de cara no infinitivo
universo aflitivo
que ora cai, ora voa
nem sempre é uma boa
mas é meu lema
meu tema e poema
é brincadeira
é meu lar
Não havia torpedo para o colega
A técnica era do borrar quadro
Camuflar a tabuada na régua
Tomar a prova de um magro
Depois ver o boletim e lavar a égua
Estudava com candelabro
Uma conga durava muita légua
Sexo na escola, só o pago
Hoje, após anos de falcatrua...
algumas décadas de rua
morri abraçado ao poema
pois não encontrei outro esquema
nesse mundo moderno
que não me leve ao inferno
e a única maneira
é brincar.
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
Pensei em deixar de pensar
Logrei a professora
Pensei em deixar de colar
Até hoje sou meio à toa
Meu negócio é improvisar
Caí de cara no infinitivo
universo aflitivo
que ora cai, ora voa
nem sempre é uma boa
mas é meu lema
meu tema e poema
é brincadeira
é meu lar
Não havia torpedo para o colega
A técnica era do borrar quadro
Camuflar a tabuada na régua
Tomar a prova de um magro
Depois ver o boletim e lavar a égua
Estudava com candelabro
Uma conga durava muita légua
Sexo na escola, só o pago
Hoje, após anos de falcatrua...
algumas décadas de rua
morri abraçado ao poema
pois não encontrei outro esquema
nesse mundo moderno
que não me leve ao inferno
e a única maneira
é brincar.
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
NUTRIÇÃO DA ALMA
NUTRIÇÃO DA ALMA
A palavra mudança
Gera desconfiança
A palavra sucesso
Leva ao progresso
Quando acordar
Olhe no espelho
Tente se amar
Com mais esmero
Faça uma lista
Trace metas
Foco na conquista
E em escolhas certas
Fuja dos pensamentos
Quando negativos
Evite alguns momentos
Meio dispersivos
Esqueça os sentimentos
Receosos e destrutivos
Cultive seus alimentos
E torne-os nutritivos
Decimar Biagini
A palavra mudança
Gera desconfiança
A palavra sucesso
Leva ao progresso
Quando acordar
Olhe no espelho
Tente se amar
Com mais esmero
Faça uma lista
Trace metas
Foco na conquista
E em escolhas certas
Fuja dos pensamentos
Quando negativos
Evite alguns momentos
Meio dispersivos
Esqueça os sentimentos
Receosos e destrutivos
Cultive seus alimentos
E torne-os nutritivos
Decimar Biagini