quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O ACASO TORNOU-ME POETA

Cada palavra me ficou gravada
Nesta intentona poética adaptada
Se livrar da quentura alinhavada
Na temporona poesia comentada

Conhecedor e impotente na estrada
Percorri trilhas que me aprisionavam
Meu esplendor imponente é nada
Perto do leitor competente na palavra

Vou dormir quantos dias até acordar?
E encarar como normal este pavor
A abastecer as ironias de meu trilhar

A olhar envolta, chorando sem ter dor
Um enlouquecer de bruxas ao luar
Cujo voar em vassouras não teve tutor

Decimar Biagini

Um comentário:

  1. Na minha opinião, não foi o acaso e sim o dom ! Uns têm e outros não! Você foi contemplado! Parabéns !
    Um abraço.

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