Acredite no projeto!
Tateamos na urna
E ficamos sem casa
Sem dúvida alguma
Melhor ser da Nasa
As ruas esburacadas
São protótipo e desafio
As cidades saqueadas
Por bandidos arredios
Alienígenas que nada
Viver aqui é um desafio
O futuro do planeta
Depende do Brasil?
Então vamos falar a verdade
O Trump para Marte já partiu
O chinês é pura rivalidade
Guerra nas estrelas eclodiu
Mas não se iluda eleitor
Com todo político na cadeia
Somos auto-suficientes em petróleo
O Japão já foi em óleo de baleia
O Dinossauro já imperou na terra
Os estádios da copa são elefantes brancos
O Brasil jamais fará uma guerra
O TSE está cheio de homens santos
Que protegem o país de fraude em eleição
Neymar já levantou e saiu andando
Depois que Gabriel Jesus saiu da seleção
Temos muitos milagres atualmente
O dólar em 4,25 reais é um fenômeno
Vivemos de pão e circo quase sempre
E previdência e trabalho virou sinônimo
Na Cruz Alta, 31 de agosto do ano do desgosto...
Decimar Iludido Biagini
Blog do Advogado Decimar Biagini, destinado a leituras, informações profissionais, sonetos, poesias, poemas, declamações, vídeo-poesia, crônicas, acrósticos, parcerias poéticas, cultura, críticas jurídicas e literatura em geral. Decimar da Silveira Biagini, é Advogado em Cruz Alta-RS, Pós-graduado em Direito Administrativo e Advocacia Cível. Imortal da ALPAS 21, ALBL-RS e Academia Virtual Brasileira de Letras (AVBL).
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Fazenda Santo Antônio
A especialidade da Fazenda Santo Antônio
Tive um sonho tão real
Que bom que realidade fosse
Um doce que não era tão doce
Coloração de ovo colonial
Aquele fogao à lenha
Chapa fina, herdado da bisavó
Panela de barro vermelha
Tão velho que parecia um braseiro só
Os gatos lambendo os pratos
Fruto da preguiça do escalado na louça
O rejeito num cano furado com poça
Que servia de lavagem aos patos
Aquela mesa com gaveta
Utilizada pela vó em tempos de crise
Vapt vupt a comida já se ajeita
Caso chegue alguém que não avise
Mas voltemos à primeira lembrança
Receita de olho atento e repetição
Cada vez que comia, voltava a ser criança
E representava um alento ao coração
A energia da gurizada, roubando milho
Jogando bola campo afora
Pulando em potro sem encilha
São reminiscências "lá de fora"
Quem é gaucho sabe o que quer dizer
Quando fulano ou ciclano foi "pra fora"
E sente alegria em lembrar e reviver
Cada vez que fez um segundo virar hora
Sim, tudo é mais lento na fazenda
Temos tempo para lida e também arte
E é lá que um homem simples vira lenda
Como as estórias do Pedro Malazarte
Para quem desde a primeira estrofe sabia
A dedução certeira paira na ambrosia
Trata-se da minha matriarca doceira
Que herdou da bisa Angelina a boa maneira
De deixar na roça a criançada quieta e faceira
E ao final do dia, causos do seu Pires
Caseiro que pitava ao redor do fogo de chão
Mentia e assustava os medrosos de alhures
E enquanto a juventude perdia a atenção
Trocava os medos pela pesca em açudes
Pescava traíra e não tinha qualquer ambição
Talvez aí estivesse a verdadeira amizade
Ninguém pensava na citadina competição
E quando se pensa num fim de tarde
Assim como o sorriso dos velhos amigos
Todas as imagens, estão tatuadas no coração
Decimar Biagini
30 de agosto de 2018
Lembranças do Urupu
Tive um sonho tão real
Que bom que realidade fosse
Um doce que não era tão doce
Coloração de ovo colonial
Aquele fogao à lenha
Chapa fina, herdado da bisavó
Panela de barro vermelha
Tão velho que parecia um braseiro só
Os gatos lambendo os pratos
Fruto da preguiça do escalado na louça
O rejeito num cano furado com poça
Que servia de lavagem aos patos
Aquela mesa com gaveta
Utilizada pela vó em tempos de crise
Vapt vupt a comida já se ajeita
Caso chegue alguém que não avise
Mas voltemos à primeira lembrança
Receita de olho atento e repetição
Cada vez que comia, voltava a ser criança
E representava um alento ao coração
A energia da gurizada, roubando milho
Jogando bola campo afora
Pulando em potro sem encilha
São reminiscências "lá de fora"
Quem é gaucho sabe o que quer dizer
Quando fulano ou ciclano foi "pra fora"
E sente alegria em lembrar e reviver
Cada vez que fez um segundo virar hora
Sim, tudo é mais lento na fazenda
Temos tempo para lida e também arte
E é lá que um homem simples vira lenda
Como as estórias do Pedro Malazarte
Para quem desde a primeira estrofe sabia
A dedução certeira paira na ambrosia
Trata-se da minha matriarca doceira
Que herdou da bisa Angelina a boa maneira
De deixar na roça a criançada quieta e faceira
E ao final do dia, causos do seu Pires
Caseiro que pitava ao redor do fogo de chão
Mentia e assustava os medrosos de alhures
E enquanto a juventude perdia a atenção
Trocava os medos pela pesca em açudes
Pescava traíra e não tinha qualquer ambição
Talvez aí estivesse a verdadeira amizade
Ninguém pensava na citadina competição
E quando se pensa num fim de tarde
Assim como o sorriso dos velhos amigos
Todas as imagens, estão tatuadas no coração
Decimar Biagini
30 de agosto de 2018
Lembranças do Urupu
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
VÔOS SAUSSURIANOS
Vôos saussurianos
Borboletinha
Tá tão sozinha
Tristeza não te abate
Pois tens asinhas
Mariposo relâmpago
Tome cuidado
Ao chegar na lâmpada
Sairá queimado
Significante
Busque o significado
Pois sua semântica
É verve e palavreado
Decimar Biagini
Decimar Eco Biagini
Borboletinha
Tá tão sozinha
Tristeza não te abate
Pois tens asinhas
Mariposo relâmpago
Tome cuidado
Ao chegar na lâmpada
Sairá queimado
Significante
Busque o significado
Pois sua semântica
É verve e palavreado
Decimar Biagini
Decimar Eco Biagini
Vida invejosa a do acomodado
Vida invejosa a do acomodado!
Você sabe quanto ganha o Biau?
E quanto ganha a Fátima?
Quanto ganha o Galvão?
Quanto ganha a Renata?
Que tal começar pelos deputados?
Pela sua responsabilidade no voto?
Que tal pensar antes de invejar os abastados?
E passar a estudar ao invés de jogar na loto?
Que tal se interessar por política
E cortar o tempo da novela?
Que tal se informar antes de baixar a crítica
E ajudar sua rua, sua favela?
Acha ruim, comece desligando a tv
O celular, encare seus familiares
Pense antes de se reunir só para beber
E antes de julgar, vá lavar seus calcanhares
Perdemos nosso tempo, nossa esperança
Esquecemos que a maior reforma é a íntima
Pelo que me lembro já fomos crianças
Não éramos hipócritas e a alegria era lidima
Busque seu propósito, comece pela família
Largue o ócio, seja o líder da matilia
Se não puder, aprenda a tomar o rumo
Escolhendo seus políticos, já "dá pro fumo"!
Decimar Assustado Biagini
29 de agosto, mês do cachorro louco...2018
Você sabe quanto ganha o Biau?
E quanto ganha a Fátima?
Quanto ganha o Galvão?
Quanto ganha a Renata?
Que tal começar pelos deputados?
Pela sua responsabilidade no voto?
Que tal pensar antes de invejar os abastados?
E passar a estudar ao invés de jogar na loto?
Que tal se interessar por política
E cortar o tempo da novela?
Que tal se informar antes de baixar a crítica
E ajudar sua rua, sua favela?
Acha ruim, comece desligando a tv
O celular, encare seus familiares
Pense antes de se reunir só para beber
E antes de julgar, vá lavar seus calcanhares
Perdemos nosso tempo, nossa esperança
Esquecemos que a maior reforma é a íntima
Pelo que me lembro já fomos crianças
Não éramos hipócritas e a alegria era lidima
Busque seu propósito, comece pela família
Largue o ócio, seja o líder da matilia
Se não puder, aprenda a tomar o rumo
Escolhendo seus políticos, já "dá pro fumo"!
Decimar Assustado Biagini
29 de agosto, mês do cachorro louco...2018
terça-feira, 28 de agosto de 2018
Profecia
Grêmio x Estudiantes
Eu estou meio nervoso
Primeiro o cebolinha
Depois o 1x1 assombroso
Agora que parou a bolinha
Espero que o Renato talentoso
Ponha de novo o Gremio na linha
Marcelo Grohe faz 400 jogos
Se der pênalti meus amigos
É bom tirar da sala os idosos
E que as crianças tapem os ouvidos
Decimar Tenso Biagini
28 de agosto de 2018
Eu estou meio nervoso
Primeiro o cebolinha
Depois o 1x1 assombroso
Agora que parou a bolinha
Espero que o Renato talentoso
Ponha de novo o Gremio na linha
Marcelo Grohe faz 400 jogos
Se der pênalti meus amigos
É bom tirar da sala os idosos
E que as crianças tapem os ouvidos
Decimar Tenso Biagini
28 de agosto de 2018
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
Adeus à lenda: Paixão Cortes
Adeus à lenda: Paixão Cortes
No fim da II Guerra Mundial,
Os gringos tomavam conta das rádios
Dominando o mundo ocidental
Nossos jovens imitavam "way of life"
Viravam as costas para nossas raízes
e os intelectuais rio-grandenses demonstravam preocupação com as matizes
O modismo americano sufocava o Rio Grande
O Brasil estava saindo da ditadura de Getúlio
Perdia-se o sentimento de culto às tradições;
Nossa cultura no esquecimento, mero entulho
Reflexo de proibição do amor às regiões Bandeiras e Hinos dos estados foram, simbolicamente, queimados em cerimônia no Rio de Janeiro e, diante de tudo isso, os gaúchos estavam acomodados àquela situação, apáticos com aquele desvelo.
Surge "O GRUPO DOS OITO", em Porto Alegre,
forte uma proposta de esperança sem igual
onde a liberdade e o amor à terra tinham voz e vez
Jovens estudantes, do meio rural,
de todas as classes, liderados por Paixão Cortes, um folclorista descomunal
criam um Departamento de Tradições Gaúchas no Colégio Júlio de Castilhos (que tal?)
Para preservar as tradições gaúchas revitalização da cultura rio-grandense
Dentro deste espírito é que surge a criação da Ronda Crioula,
estendendo-se do dia 7 ao dia 20 de setembro,
E ate onde eu ne lembro,
São as datas mais significativas para os gaúchos desta querência
Desde então, são milhares de centros de tradições,
e piquetes gaúchos pelo mundo afora
Centenas de festivais e excursões
Ginetes, canções e exposições pelo mundo
Hoje agradecem Paixão pelo sonho fecundo
E se despedem nessa terra eivados de saudade
Descanse em paz Paixão Cortes
Tu fostes gaucho de verdade!
Decimar Entristecido Biagini
27 de agosto de 2018
No fim da II Guerra Mundial,
Os gringos tomavam conta das rádios
Dominando o mundo ocidental
Nossos jovens imitavam "way of life"
Viravam as costas para nossas raízes
e os intelectuais rio-grandenses demonstravam preocupação com as matizes
O modismo americano sufocava o Rio Grande
O Brasil estava saindo da ditadura de Getúlio
Perdia-se o sentimento de culto às tradições;
Nossa cultura no esquecimento, mero entulho
Reflexo de proibição do amor às regiões Bandeiras e Hinos dos estados foram, simbolicamente, queimados em cerimônia no Rio de Janeiro e, diante de tudo isso, os gaúchos estavam acomodados àquela situação, apáticos com aquele desvelo.
Surge "O GRUPO DOS OITO", em Porto Alegre,
forte uma proposta de esperança sem igual
onde a liberdade e o amor à terra tinham voz e vez
Jovens estudantes, do meio rural,
de todas as classes, liderados por Paixão Cortes, um folclorista descomunal
criam um Departamento de Tradições Gaúchas no Colégio Júlio de Castilhos (que tal?)
Para preservar as tradições gaúchas revitalização da cultura rio-grandense
Dentro deste espírito é que surge a criação da Ronda Crioula,
estendendo-se do dia 7 ao dia 20 de setembro,
E ate onde eu ne lembro,
São as datas mais significativas para os gaúchos desta querência
Desde então, são milhares de centros de tradições,
e piquetes gaúchos pelo mundo afora
Centenas de festivais e excursões
Ginetes, canções e exposições pelo mundo
Hoje agradecem Paixão pelo sonho fecundo
E se despedem nessa terra eivados de saudade
Descanse em paz Paixão Cortes
Tu fostes gaucho de verdade!
Decimar Entristecido Biagini
27 de agosto de 2018
domingo, 26 de agosto de 2018
Domingo nada legal!
Domingo nada legal!
Pois é tche, pois é tche
Quem diz, quem diz?
Que tem que gostar de clichê
pra ser feliz
Eu me entedio de Faustão
Torço pelos cavalinhos do fantástico
Faço emoticons de montão
E entupo a casa de saco plástico
Tenho ódio da segunda feira
Decoro todos os feriados do ano
E como toda alma brasileira
Deixo a boa ação para o fim de ano
Pois é tche, pois é tche
Quem diz, quem diz?
Que tem que gostar de clichê
pra ser feliz
Bom domingo
Claro, faltava postar no facebook
Melhor que bingo
Ou sábado com Luciano Huck
Decimar Entediado Biagini
26 de agosto de 2018
Pois é tche, pois é tche
Quem diz, quem diz?
Que tem que gostar de clichê
pra ser feliz
Eu me entedio de Faustão
Torço pelos cavalinhos do fantástico
Faço emoticons de montão
E entupo a casa de saco plástico
Tenho ódio da segunda feira
Decoro todos os feriados do ano
E como toda alma brasileira
Deixo a boa ação para o fim de ano
Pois é tche, pois é tche
Quem diz, quem diz?
Que tem que gostar de clichê
pra ser feliz
Bom domingo
Claro, faltava postar no facebook
Melhor que bingo
Ou sábado com Luciano Huck
Decimar Entediado Biagini
26 de agosto de 2018
sábado, 25 de agosto de 2018
Passou o dia no celular?
Passou o dia no celular?
A volta da ditadura
O fim da dentadura
A volta da monarquia
O fim da democracia
O que a tem a ver com b?
Pergunta para c
Talvez a anarquia da rede social
Te faça deixar de comer carne
Lá na Venezuela quem come passa mal
Por fim, o espião soa o alarme
E deleta teu post de eleições, que tal?
Tá putinho com a autoridade
Melhor então sair do mundo virtual
Agora se quer fazer como eu
E tolera a exposição com disciplina
Peça perdão poético leitor meu
E entra para o clube da rima
Decimar Biagini
25 de agosto de 2018
A volta da ditadura
O fim da dentadura
A volta da monarquia
O fim da democracia
O que a tem a ver com b?
Pergunta para c
Talvez a anarquia da rede social
Te faça deixar de comer carne
Lá na Venezuela quem come passa mal
Por fim, o espião soa o alarme
E deleta teu post de eleições, que tal?
Tá putinho com a autoridade
Melhor então sair do mundo virtual
Agora se quer fazer como eu
E tolera a exposição com disciplina
Peça perdão poético leitor meu
E entra para o clube da rima
Decimar Biagini
25 de agosto de 2018
Cansamos?
Cansamos?
Eu pretendo
Eu prometo
Vou isso
Vou aquilo
O primeiro compromisso
A primeira crítica
A primeira escolha
E o eleitor com isso?
Haja memória
Tantas mentiras
E a velha história
Falácias formais
Pretensões natimortas
Velhos pactos
De palavras tortas
O Brasil vira anedota
Nenhuma inspiração
E o eleitor se revolta
Com a falta de ambição
Vemos marionetes
Vemos vendidos
Vacas de presépio
E desiludidos
Não tem nem mais ópio
Já quem promete
Tem sujos motivos
Para chegar ao pódio
O Brasil tá morto
E o mundo é dos vivos!
Decimar Biagini
25 de agosto de 2018
Eu pretendo
Eu prometo
Vou isso
Vou aquilo
O primeiro compromisso
A primeira crítica
A primeira escolha
E o eleitor com isso?
Haja memória
Tantas mentiras
E a velha história
Falácias formais
Pretensões natimortas
Velhos pactos
De palavras tortas
O Brasil vira anedota
Nenhuma inspiração
E o eleitor se revolta
Com a falta de ambição
Vemos marionetes
Vemos vendidos
Vacas de presépio
E desiludidos
Não tem nem mais ópio
Já quem promete
Tem sujos motivos
Para chegar ao pódio
O Brasil tá morto
E o mundo é dos vivos!
Decimar Biagini
25 de agosto de 2018
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
OBSESSÃO COLETIVA
OBSESSÃO COLETIVA
Eliminar as arestas
E não a dor do débito
Enxergar pelas frestas
Onde a luz traz crédito
A sensualidade devora
Deixamos de ser irmãos
Vampirescos da hora
Fingem serem sãos
Não nos interessam os meios
Cobicamos os fins
E somatizamos deslizes feios
A rede social trouxe feridas na alma
Culpa do distanciamento do mundo ideal
Enquanto o idealista perde a calma
A alma se expõe ao julgamento superficial
Vamos fortalecer nossos laços
Deixar de ser cupidos vampiros
E purificar nossos desejosos traços
Dignidade, respeito sem delírios
Adeus extremismos, adeus aos percausos
Nada mais precioso que um amigo
Quando esse foi da infância
E também os novos que se achegam sem motivo
Deixando de lado a ignorância
Que nossos deleites não nos manobrem
Se necessária a autenticidade
Que os desejos se desdobrem
Em respeito e lealdade
DECIMAR BIAGINI
Eliminar as arestas
E não a dor do débito
Enxergar pelas frestas
Onde a luz traz crédito
A sensualidade devora
Deixamos de ser irmãos
Vampirescos da hora
Fingem serem sãos
Não nos interessam os meios
Cobicamos os fins
E somatizamos deslizes feios
A rede social trouxe feridas na alma
Culpa do distanciamento do mundo ideal
Enquanto o idealista perde a calma
A alma se expõe ao julgamento superficial
Vamos fortalecer nossos laços
Deixar de ser cupidos vampiros
E purificar nossos desejosos traços
Dignidade, respeito sem delírios
Adeus extremismos, adeus aos percausos
Nada mais precioso que um amigo
Quando esse foi da infância
E também os novos que se achegam sem motivo
Deixando de lado a ignorância
Que nossos deleites não nos manobrem
Se necessária a autenticidade
Que os desejos se desdobrem
Em respeito e lealdade
DECIMAR BIAGINI
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
Vergonha existencial
Vergonha existencial
Quando contemplamos
A lucidez de uma alma
E então pensamos
Ao ponto de perder a calma
Vem uma vazia existência
Uma sensação de acomodamento
Um frio na espinha e uma ardência
Nos faz refletir naquele momento
Um facho de luz inebria a medula
O brilho volta com estrondo
Um zumbido nos ouvidos acalma
Após um despertar do eterno sono
Vontade de fazer o bem
De resgatar o propósito encanto
E a culpa dessa vez, de quem?
Do Mestre Divaldo Franco!
Decimar Biagini
24 de agosto de 2018
Quando contemplamos
A lucidez de uma alma
E então pensamos
Ao ponto de perder a calma
Vem uma vazia existência
Uma sensação de acomodamento
Um frio na espinha e uma ardência
Nos faz refletir naquele momento
Um facho de luz inebria a medula
O brilho volta com estrondo
Um zumbido nos ouvidos acalma
Após um despertar do eterno sono
Vontade de fazer o bem
De resgatar o propósito encanto
E a culpa dessa vez, de quem?
Do Mestre Divaldo Franco!
Decimar Biagini
24 de agosto de 2018
terça-feira, 14 de agosto de 2018
Poema envelhecido
Poema envelhecido
Eu tinha uma playlist
Escrevia poemas diários
Hoje musica não existe
Os poemas são secundários
A fase pós-adulta
Na qual acumulo desculpas
Na poesia quase sepulta
Deixa minha vida oculta
Antes, brincava com as letras
Hoje, a escrita parece luta
A verve fugiu com as tretas
E a metáfora repousa na gruta
Decimar Biagini
Eu tinha uma playlist
Escrevia poemas diários
Hoje musica não existe
Os poemas são secundários
A fase pós-adulta
Na qual acumulo desculpas
Na poesia quase sepulta
Deixa minha vida oculta
Antes, brincava com as letras
Hoje, a escrita parece luta
A verve fugiu com as tretas
E a metáfora repousa na gruta
Decimar Biagini