DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

IDÍLIO NOPENSE

IDÍLIO NOPENSE

O poeta, como todo andarilho
Certamente perderia-se nesse mundo
Caso não levasse o leitor consigo
Certamente seu solo seria infecundo
Se não fosse o afago do crítico amigo

Daí a importância da NOP
A mútua contemplação e valorização
Na simplicidade de um mote
Ou no ludismo de um acróstico em ação

Essa nova ordem que enlaça
Mantém amigos no virtualismo literário
Unindo predadores e sua caça
Na fome poética de um idealismo libertário

Liberdade essa cheia de graça
Na leveza de quem perpetua um registro
Na NOP a poesia nunca é escaça
Na certeza de quem escreve sem egoísmo

Decimar Biagini

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O que esperar do Natal?



Não creio que ficar sentado no sofá olhando o amigo secreto de pessoas famosas faça com que nosso natal seja brilhante, ao menos que o amigo secreto seja substituído por amigo invejoso.

No entanto, há um brilho peculiar nesse ano, tenho a sorte de celebrar a primeira passagem natalina do Rei Arthur, ele ainda não entende muita coisa, mas acredite, os olhos brilham mais que as lâmpadas acesas do pinheirinho quando coloco o carrinho dele em frente a este adereço tão curioso aos focos daquelas duas jaboticabinhas pretas.

Nesse momento estou olhando um programa que ensina a preparar a ceia de Natal, é tudo muito bonito quando não se enfrenta uma fila de supermercado as vésperas do tão sonhado momento em que todos se empanturram e esquecem do nascimento do menino mais famoso do mundo.

Então, espero que todos lembrem do menino, e principalmente, dos meninos e meninas recém-nascidos, e da importância do Natal para a presença marcante das crianças, das mais abastadas as mais carentes, afinal, os Reis magos migraram muito longe para presentear o Cristo Salvador em um estábulo, daí por assim dizer que o Natal é um exercício de humildade e desejo de continuidade, olhar uma criança num momento como esses é ter o gostinho da eternidade renovado a cada ano, com esperanças que podem ser brindadas facilmente com um brut ou um copo d’água, desde que ungido pelo verdadeiro espírito natalino, o amor ao próximo .



Decimar Biagini

sábado, 3 de dezembro de 2011


MENINO DA CAGANEIRA



Toda vez que eu chego em casa

Com pacote de fralda do Patolino

Meu bebe logo manda brasa

E então eu troco o menino



Decimar Biagini

POÉTICA DIVAGANTE HODIERNA

 


Olhei para o canto inferior da tela
Naqueles dias de navegador intrépido
Lá estava o calendário da virtual janela
Mais um ano passando rápido

Na infomaré não se utiliza barco a vela
Nem cinzas ao mar, ou pomposa lápide
A poesia é uma utopia de “a vida é bela”
Mas será que temos aproveitado ela!

Que essência busca o poeta moderno?
Já não se morre de tuberculose
Sequer há rascunho ou algum caderno
Tampouco há tinteiro aqui perto
Aboliram o uso indiscriminado da celulose

Pouco a pouco o mundo inteiro ficará descoberto
Em um único clique de um curioso esperto
Enquanto alguns poetas morrem de overdose
E algumas coisas mudaram por certo
A velha semântica leva a mesma pitada de psicose!

Decimar Biagini

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